O regime ocupante de Israel, em colaboração com seus aliados, tenta justificar seus crimes de guerra, políticas de apartheid e repressão sistemática ao estabelecer uma falsa conexão entre o Islã e o terrorismo", afirmou nesta sexta-feira o embaixador do Irã nas Nações Unidas, Amir Said Iravani.
Em declarações durante uma reunião da Organização das Nações Unidas (ONU) por ocasião do Dia Internacional de Combate à Islamofobia, Iravani também condenou as agressões diárias enfrentadas pelos palestinos que vivem sob a ocupação israelense.
Além disso, o diplomata iraniano alertou sobre o papel desempenhado pela mídia dominante e pelas redes sociais na promoção da islamofobia.
"Essas redes propagandísticas não apenas direcionaram seus ataques contra os muçulmanos, mas também tentam desacreditar a resistência legítima do povo palestino ao fomentar um clima de ódio", afirmou.
Iravani destacou que as políticas discriminatórias e anti-islâmicas em alguns países ocidentais, na prática, beneficiam o regime israelense e contribuem para encobrir seus crimes contra os palestinos.
Nesse sentido, ele condenou as ofensas aos valores islâmicos, aos lugares sagrados e ao Sagrado Alcorão em alguns países ocidentais, sob o pretexto da liberdade de expressão.
Ao concluir sua intervenção, o embaixador iraniano celebrou a nomeação de Miguel Ángel Moratinos como enviado especial do secretário-geral da ONU para o Combate à Islamofobia e manifestou a disposição do Irã em colaborar ativamente com ele nessa área.
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