Durante uma reunião com legisladores iranianos, ele agradeceu ao parlamento por aprovar a "ação estratégica" a fim de ultrapassar as sanções, implementadas após a saída dos EUA do acordo nuclear do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês) em 2018, e salvaguardar os interesses nacionais.
O chefe da Organização de Energia Atômica do Irã apontou que, com essas medidas, o nível de enriquecimento de urânio aumentou a tal ponto que a capacidade do Irã nesta área é hoje mais do dobro da que o país possuía inicialmente.
Segundo a Tasnim, Eslami também informou que foi elaborado um documento abrangente para o desenvolvimento das indústrias e a criação de capacidades nacionais em várias áreas no país. O desenvolvimento das ciências nucleares, setores como a medicina e a agricultura serão beneficiados com isso, previu.
A geração de energia nuclear trouxe benefícios econômicos consideráveis ao Irã, reduziu o consumo de combustíveis fósseis e evitou danos ambientais, sublinhou Eslami.
Em 3 de dezembro, Mohammad Eslami anunciou que o Irã iniciou a construção de uma nova usina nuclear na região de Khuzestan, no sudoeste do Irã. O custo total da unidade é de cerca de US$ 2 bilhões (R$ 10,43 bilhões), com um prazo de finalização previsto de oito anos.
"Será a primeira usina iraniana a ser projetada por uma empresa francesa", disse Eslami, que explicou que o grupo responsável pelo projeto o abandonou devido às sanções contra Teerã.
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