Segundo a agência, os confrontos ocorreram nas proximidades da Tumba de Joseph, nos arredores de Nablus. Cinco pessoas foram feridas por tiros e outras 19 sofreram asfixia devido ao uso de gás lacrimogêneo pelas tropas israelenses.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram que soldados "protegiam a área para centenas de fiéis judeus" quando ocorreu o tiroteio.
Mais cedo, as FDI realizaram diversas operações pela Cisjordânia. Segundo a mídia palestina, eles saquearam casas e detiveram 11 pessoas.
A Autoridade Palestina ainda enfatizou que as operações são conduzidas sem a necessidade de um mandado de busca e em território palestino, ferindo a soberania do país.
Israel diz que as incursões servem para "procurar por terroristas", embora admita que elas provocam confrontos com os moradores.
Sob a lei militar israelense, os comandantes do Exército de Israel têm plena autoridade executiva, legislativa e judicial sobre 3 milhões de palestinos que vivem na Cisjordânia.
De acordo com os últimos números da Addameer, a Associação Palestina de Apoio aos Prisioneiros e Direitos Humanos, existem atualmente 4.700 presos políticos palestinos em prisões e centros de detenção israelenses, incluindo 150 crianças e 34 prisioneiras.
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