Rasmus Paludan, líder do partido político de extrema-direita dinamarquês Hard Line, queimou uma cópia do Livro Sagrado na capital sueca de Estocolmo no sábado.
Cercado pela polícia, Paludan ateou fogo à cópia do Alcorão com um isqueiro após uma longa diatribe de quase uma hora, na qual atacou o Islã e a imigração na Suécia. Cerca de 100 pessoas se reuniram nas proximidades para uma contramanifestação pacífica.
O movimento sacrílego atraiu condenações generalizadas no mundo muçulmano.
Em um comunicado na terça-feira, Sheikh Qassim disse que o incidente foi um crime cometido não por um indivíduo, mas por um governo e que revelou a desgraça daqueles por trás dele.
Ele rejeitou tolerar tais movimentos sob o pretexto da liberdade de expressão, dizendo que crimes como este são uma violação flagrante das santidades religiosas e levam à criação de Fitna (sedição) no mundo.
O clérigo sênior acrescentou que usar a linguagem de insultos e acusações e violar as santidades das religiões sob a bandeira da liberdade é uma fraude e uma falácia.
Ele também criticou os padrões duplos do Ocidente quando se trata da questão da liberdade de expressão, citando as medidas tomadas contra aqueles que negam o Holocausto como exemplo desse comportamento.
Sheikh Qassim continuou dizendo que o silêncio ou cumplicidade dos governos ocidentais na tendência crescente de atos islamofóbicos revela sua intenção de espalhar o caos no mundo e minar a segurança global.
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