Na sexta-feira, as forças de segurança do Bahrein prenderam dezenas de cidadãos que iriam participar da manifestação, segundo o site de notícias Al-Mayadeen.
Eles também bloquearam todos os caminhos para o Centro Bait al-Quran perto da embaixada sueca onde a manifestação seria organizada.
As pessoas, porém, mantinham demonstração em outros lugares contra os atos sacrílegos.
Hussein al-Daihi, vice-secretário-geral do grupo, em um comunicado descreveu a medida como vergonhosa e repreensível, dizendo que mostra a natureza repressiva da mentalidade do regime.
Ele disse que os falsos slogans de tolerância religiosa do regime são um disfarce para se aproximar dos sionistas, enfatizando que o regime de Manama é o maior inimigo da liberdade de expressão.
As pessoas realizaram comícios monumentais em vários países muçulmanos em todo o mundo na sexta-feira, condenando casos de profanação do Sagrado Alcorão na Europa.
Eles vieram depois que um notório extremista sueco-dinamarquês, Rasmus Paludan, recebeu permissão do governo da Suécia para queimar o livro sagrado em frente à Embaixada da Turquia em Estocolmo, há menos de uma semana. Paludan estava sendo protegido pela polícia sueca enquanto cometia o sacrilégio.
O incidente foi seguido por Edwin Wagensveld, que chefia o capítulo holandês do grupo anti-islâmico alemão Pegida, arrancando páginas do livro divino durante um protesto individual em Haia.
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