Em um comunicado na quarta-feira, o Hamas reiterou a solidariedade com o povo de Golã ocupado na Síria, informou o al-Ahed News. O movimento de resistência acrescentou que todas as políticas dos ocupantes terminarão em fracasso diante da força de vontade da nação palestina e de outras nações árabes. A declaração acrescentou que as nações árabes e muçulmanas estão firmes em sua promessa de continuar a luta até a destruição dos ocupantes. Na quarta-feira, dezenas de pessoas ficaram feridas depois que as forças militares israelenses atacaram os moradores das colinas de Golã que se opõem ao plano do regime de Tel Aviv de instalar turbinas eólicas no território sírio ocupado. Centenas de pessoas protestaram na área de Hafayer pelo segundo dia consecutivo para defender suas fazendas do projeto da turbina eólica e enfrentaram as tropas israelenses. De acordo com a rede de notícias de televisão al-Mayadeen do Líbano, os soldados israelenses usaram desproporcionalmente balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes desarmados para dispersar a multidão. A agência de notícias oficial da Síria, SANA, informou que dezenas de pessoas ficaram feridas como resultado. Vários foram listados em estado grave e crítico. As forças israelenses também prenderam mais de 10 jovens manifestantes e impediram que equipes médicas e ambulâncias chegassem aos feridos durante os confrontos. Fontes locais acrescentaram que o exército israelense convocou grandes reforços e fechou todas as estradas que levam à área de Hafayer. Em 1967, Israel travou uma guerra em grande escala contra os territórios árabes, durante a qual ocupou uma grande área de Golã e a anexou quatro anos depois – um movimento nunca reconhecido pela comunidade internacional. Em 1973, outra guerra estourou e, um ano depois, um cessar-fogo mediado pela ONU entrou em vigor, segundo o qual Tel Aviv e Damasco concordaram em separar suas tropas e criar uma zona tampão nas alturas. No entanto, nas últimas décadas, Israel criou dezenas de assentamentos ilegais no Golã ocupado, desafiando os apelos internacionais para que o regime pare com suas atividades ilegais de construção lá.
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