O pedido foi feito pelo Hojat-ol-Islam Abolhassan Navvab em uma carta ao líder dos católicos do mundo, publicada neste sábado nos meios de comunicação iranianos. Navvab apreciou a postura do Papa Francisco ao condenar os recentes ataques contra o Sagrado Alcorão. Ele observou que despir os rituais religiosos de sua sacralidade é a tática inicial para minar a religião. “O que está acontecendo hoje em certos países ocidentais, sob o disfarce da liberdade de expressão, é uma ação profundamente ofensiva que visa eliminar a sacralidade das santidades islâmicas e isso está causando frustração entre centenas de milhões de muçulmanos amantes do Alcorão”, escreveu ele. Com base no Alcorão, os muçulmanos têm uma profunda reverência por Jesus Cristo, sua reverenciada mãe e os santos profetas, ao mesmo tempo em que consideram os cristãos como crentes mais próximos, acrescentou. Os atos recorrentes de profanação do Alcorão na Suécia e na Dinamarca nas últimas semanas provocaram amplas condenações. Em uma carta no início de agosto, o Papa Francisco classificou os atos como “bárbaros”. “A história de queimar o Alcorão Sagrado é realmente um ato bárbaro. Esses casos prejudicam e impedem o diálogo maduro entre as pessoas”, escreveu o Papa em resposta. As autoridades dos estados nórdicos afirmam que não podem interromper os atos devido à ausência de leis de blasfêmia.
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