Ele disse que apesar de enfrentar as consequências do apoio aos movimentos de resistência palestinianos e libaneses, a República Islâmica declara abertamente que está do seu lado.
Amir Abdolahian também argumentou que embora o Irã tenha interacções com países orientais e ocidentais para proteger os seus interesses nacionais, tem uma política “nem Oriental nem Ocidental” para manter a sua independência.
No entanto, o Eixo da Resistência é considerado “um dos aspectos mais importantes da nossa política externa”, acrescentou.
Noutra parte das suas declarações, o chefe da diplomacia iraniana destacou que certos países árabes normalizaram os seus laços com o regime sionista, mas a medida fez com que o regime ignorasse a soberania desses países.
“As nossas agências de segurança têm documentação detalhada de que o regime sionista ignora a soberania desses países e toma medidas contra a segurança da região sem o seu conhecimento”, disse ele.
“Portanto, imaginar que a normalização das relações com o regime sionista trará benefícios ao mundo islâmico e aos países da região está longe da verdade”, acrescentou.
Amir Abdolahian deixou claro que mesmo que um dia todos os países árabes e islâmicos tentem normalizar as suas relações com o “falso e agressivo regime sionista”, a República Islâmica do Irã não desistirá do seu princípio de defender a resistência na região.
“Apoiar a resistência significa garantir uma região onde nós, tal como o Irã, vivemos”, disse ele.
Por outro lado, disse que os líderes dos países árabes, dos Estados Islâmicos e da região compreendem bem a posição da Síria, acrescentando que sabem que a Síria não é um país que possa ser eliminado das equações regionais.
Sobre a questão da segurança nas fronteiras conjuntas entre a Síria e a Turquia, Amir Abdolahian disse que a República Islâmica procura consultas com os seus irmãos turcos para encontrar formas de eliminar as preocupações da Turquia e preservar a integridade territorial da Síria.Por outro lado, o Ministro dos Negócios Estrangeiros falou sobre os acontecimentos na região do Cáucaso e afirmou que o Irã não permite que a sua rota histórica nesta região que liga o Irã à Arménia seja restringida ou fechada.
Apontando para declarações do Chefe de Política Externa da União Europeia (UE), Josep Borrell, que afirmou que os drones usados pela Rússia na guerra com a Ucrânia foram fabricados pelo Irã, Amir Abdolahian disse que a República Islâmica rejeitou repetidamente a alegação e os termos que considera infundados.
Referindo-se às declarações do Sultão de Omã de que todas as partes do Plano de Acção Conjunto Abrangente (JCPOA) podem regressar aos seus compromissos, Amir Abdolahian disse que se a República Islâmica chegar a uma conclusão, notícias relacionadas serão publicadas.
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