No sábado, Edwin Wagensveld, líder do PEGIDA, um grupo islamofóbico, profanou o Alcorão Sagrado em frente às embaixadas da Turquia, Indonésia e Paquistão, bem como em frente à embaixada dinamarquesa em Haia, na Holanda. A Jordânia condenou no domingo tais ataques contra o Livro Sagrado Muçulmano. Num comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Jordânia reiterou a rejeição total do reino a tais “atos irresponsáveis que provocam os sentimentos de dois mil milhões de muçulmanos em todo o mundo, alimentam o ódio e ameaçam a coexistência pacífica”. O ministério apelou ao respeito pelos símbolos religiosos e à promoção da cultura da paz, dizendo que é uma “responsabilidade colectiva à qual todos devem aderir”. Chefe do grupo de extrema direita Pegida profana o Alcorão na HolandaO Sultanato de Omã também expressou a sua forte condenação dos atos sacrílegos. A Agência de Notícias de Omã (ONA), afirmou que o Sultanato de Omã expressa a sua forte condenação da continuação de um grupo de extremistas no Reino dos Países Baixos a profanar cópias do Alcorão Sagrado em frente a uma série de embaixadas em Haia , e a sua forte condenação de tais provocações repetidas dos sentimentos e santidades muçulmanas e do incitamento à violência e ao ódio que representam. A Turquia censurou no sábado “ataques desprezíveis” contra o Alcorão na Holanda. Num comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros turco disse que Ancara condena a propagação destes “ataques provocativos”, que podem ser realizados em países europeus sob o pretexto da liberdade de expressão. “Em resposta a estas provocações, que são reconhecidas pelas Nações Unidas como ódio religioso e violações do direito internacional, os países onde ocorrem os ataques devem agora tomar medidas eficazes”, afirma ainda o comunicado. Profanações 'islamofóbicas' do Alcorão visam incitar o ódio: MalásiaA Turquia apelou às autoridades neerlandesas para que tomassem as medidas necessárias contra os perpetradores e tomassem medidas para evitar a recorrência de tais ataques. O principal conselheiro do presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, também condenou o recente ato contra o Alcorão em X. “Contra estes atos provocativos doentios, estes países e os seus governantes devem agora tomar as medidas necessárias!” Akif Cagatay Kilic disse. Nos últimos meses, figuras e grupos islamofóbicos no Norte da Europa realizaram repetidamente queimadas do Alcorão e tentativas semelhantes de profanar o livro sagrado muçulmano, provocando indignação nos países muçulmanos e no mundo.
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