Ele foi julgado na quinta-feira em um tribunal da cidade, de acordo com a Rádio Suécia. O homem supostamente cometeu o ato de profanação do Alcorão em 11 de setembro de 2020, em um ato secreto fora da catedral no meio da noite. Ele também exibiu um texto que insultava o Profeta Muhammad (s.a.a.s). Ele gravou um vídeo de seu ato e o compartilhou online com uma música que foi usada pelas forças sérvias durante a guerra na ex-Iugoslávia e por um terrorista que matou 51 pessoas em uma mesquita em Christchurch, na Nova Zelândia, em 2019. O promotor disse que queimar o Alcorão em si não é crime na Suécia porque é protegido pela liberdade de expressão. No entanto, ela argumentou que o homem não tinha autorização da polícia para realizar uma manifestação e que usou a canção e a letra para expressar ódio contra os muçulmanos. Ela disse que provar o crime envolve questões jurídicas complexas e que eles têm provas para apoiar o seu caso. Papa Francisco critica autorização para queima do AlcorãoO homem nega as acusações e afirma não ter uma opinião particular sobre os muçulmanos. O julgamento ocorre num momento em que a Suécia tem sido alvo de fortes críticas por permitir que elementos extremistas atacassem santuários islâmicos sob o pretexto da liberdade de expressão nos últimos meses. As nações muçulmanas, bem como as organizações internacionais, instaram Estocolmo a rever as suas leis e a prevenir actos semelhantes que insultam as crenças de cerca de dois mil milhões de muçulmanos em todo o mundo.
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