O assunto também está a ser investigado pelas autoridades judiciais de outros estados muçulmanos”, disse o secretário-geral do Conselho Superior para os Direitos Humanos do Irã, Kazem Qaribabadi, numa entrevista à televisão Al-Alam na noite de sexta-feira.
O alto funcionário iraniano criticou duramente certos países muçulmanos por se oporem ao corte de relações diplomáticas com o regime israelita e à expulsão de embaixadores israelitas, ao boicote de produtos ligados a Israel e à imposição de um embargo a todas as exportações de petróleo e energia para este regime.
“A questão da Palestina é atualmente a causa fundamental da unidade entre os estados muçulmanos. Espera-se que os países muçulmanos mudem o seu comportamento e transformem as palavras em ações”, disse Qaribabadi.
Israel travou a sua guerra genocida contra a população palestina na Faixa de Gaza depois do Movimento de Resistência Palestina (HAMAS) ter lançado a Operação Tempestade Al-Aqsa dentro dos territórios ocupados em 7 de Outubro, em resposta à escalada de crimes israelitas contra os palestinos. O regime israelita matou pelo menos 20.031 palestinos, incluindo 8.176 crianças, em Gaza durante os seus ataques.
Quase sete semanas após o massacre israelita contra a população de Gaza, o regime israelita e o HAMAS concordaram com uma trégua temporária de quatro dias que entrou em vigor na sexta-feira.
O Gabinete de Informação do Governo em Gaza informou em 10 de Novembro que Israel lançou 32 mil toneladas de explosivos e 13 mil bombas na sitiada Faixa de Gaza desde o início da sua agressão em 7 de Outubro. Esse valor, segundo o relatório, equivale a duas bombas nucleares.
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