Neste contexto, o presidente iraniano tem insistido no reforço da cooperação entre o Irã e o Paquistão na luta conjunta contra o terrorismo para impedir a realização dos desejos dos inimigos e promover a amizade entre Teerã e Islamabad.
Enfatizando que as capacidades mútuas dos dois países para desenvolver interações são diversas e abundantes, Raisi mostrou que o Irã e o Paquistão têm bases ótimas para desenvolver a cooperação nas áreas de cultura, comércio e energia.
Da mesma forma, Raisi elogiou a fé e o fervor da juventude da Umma (Comunidade Islâmica) na luta contra várias sedições, incluindo o grupo terrorista Daesh.
Noutra parte desta conversa telefônica, o presidente iraniano continuou a descrever as atuais atrocidades israelitas em Gaza como “grande tristeza” para os países muçulmanos e todos os povos amantes da liberdade em todo o mundo, destacando a necessidade de os países independentes unirem forças e exercerem pressão para parar os crimes do regime israelita.
Por sua vez, Zardari felicitou o Governo e a nação iraniana por ocasião do Eid al-Fitr (feriado que marca o fim do mês do Ramadã, ou mês de jejum muçulmano) e denunciou o ataque aéreo israelita contra a secção consular da Embaixada iraniana na capital síria, Damasco.
“As enormes semelhanças culturais e históricas entre os dois países são terrenos adequados para a expansão das relações culturais, comerciais e econômicas e para o intercâmbio de diversas e numerosas capacidades entre as duas partes”, observou o presidente do Paquistão.
Em relação aos comentários de Raisi de que os inimigos estão a tentar deteriorar as relações entre o Paquistão e o Irã, Zardari também apelou à melhoria das relações bilaterais e da cooperação em segurança para combater o terrorismo e evitar que a ameaça prejudique os laços amistosos entre as duas nações.
Relativamente à guerra genocida de Israel contra a Faixa de Gaza, o presidente do Paquistão sublinhou que os países muçulmanos e independentes devem exercer maior pressão sobre o regime sionista para pôr fim aos seus crimes contra os palestinos oprimidos em Gaza.
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