A agência de notícias Prensa Latina informou que a organização “Coordenadora Palestina” do Chile, encarregada de organizar esta manifestação de protesto, condenou “o apoio de Macron a Israel” através de uma mensagem publicada na rede social “que perpetua a ocupação e o genocídio na Palestina não pode ser ignorado."
Entre os slogans entoados pelos manifestantes, que carregavam bandeiras e cartazes, destacavam-se: “Chega de mortes de crianças inocentes” e “O sionismo cairá, a Palestina triunfará ” .
O presidente da França iniciou quarta-feira sua visita oficial ao Chile e se reuniu com seu homólogo Gabriel Boric.
Segundo a Anadolu, numa conferência de imprensa conjunta com Boric, Macron afirmou: “O Chile pode contar com os esforços da França para alcançar uma paz duradoura no Médio Oriente”.
Ele acrescentou: “Sei como a questão palestina está profundamente ligada ao passado de muitas famílias chilenas”.
O presidente francês apelou ainda a um cessar-fogo imediato em Gaza e no Líbano, além de reiterar a necessidade de “retomar as negociações” para encontrar uma solução política para o conflito palestiniano, sublinhando que a solução deve basear-se em “dois Estados”.
Por sua vez, Boric declarou: “O que Israel está fazendo em Gaza é inaceitável e viola os direitos humanos”.
O Chile abriga quase 500 mil palestinos, sendo reconhecido como o maior refúgio da comunidade palestina fora do mundo árabe.
O governo chileno criticou em diversas ocasiões as ofensivas do regime israelita contra Gaza, e este ano (2024) juntou-se ao caso apresentado pela África do Sul perante o Tribunal Internacional de Justiça contra Israel por genocídio.
.......................
308