Segundo a redação do AND, o encerramento do canal representa um ato de censura contra uma imprensa que, ao longo de mais de duas décadas, tem denunciado os crimes do Estado e documentado as lutas das massas populares. O banimento também impede o jornal de acessar e salvar mais de 15 anos de acervo audiovisual, que inclui coberturas exclusivas de chacinas policiais, remoções forçadas e resistências populares.
Em comunicado, o YouTube afirmou que o canal do AND violava suas diretrizes ao supostamente apoiar “organizações criminosas ou extremistas violentas”. A política da plataforma proíbe conteúdos que promovam ou facilitem atividades de grupos considerados violentos. Entretanto, o jornal rebateu a acusação, afirmando que o único “crime” cometido foi dar visibilidade à luta de camponeses, indígenas, quilombolas e à resistência do povo palestino.
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