Durante essa manifestação, em solidariedade ao povo palestino, mais de 70 pessoas foram detidas, incluindo figuras proeminentes que desempenhavam um papel chave na organização da marcha.
Vários líderes sindicais britânicos enviaram uma carta a Yvette Cooper, ministra do Interior do Reino Unido, exigindo uma investigação independente sobre o tratamento violento da polícia aos manifestantes. Essa solicitação se soma a petições semelhantes feitas anteriormente por parlamentares, juristas e o Comitê Palestino do Reino Unido.
Por sua vez, a Amnistia Internacional expressou sua preocupação em um comunicado, descrevendo a ação da polícia de Londres como uma "repressão à liberdade de expressão e ao direito à reunião pacífica".
Além disso, Zoë Garbett, representante do Partido Verde no conselho municipal de Londres, informou que foi contatada por mais de 150 pessoas para denunciar o tratamento violento da polícia, incluindo crianças, mulheres grávidas e pessoas idosas.
As críticas contra a polícia de Londres se intensificaram em um momento em que os manifestantes planejam realizar outra grande marcha em apoio à Palestina no dia 15 de fevereiro.
Muitos observadores consideram que o governo britânico está restringindo cada vez mais as liberdades civis no país.
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