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sábado

10 setembro 2016

19:09:00
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Na medida em que o alimento pode influenciar a alma, comportamento, saúde moral e física do ser humano, como já foi comprovado por estudos científicos recentes, o Islam tornou obrigatório que o mesmo se preocupe em conhecer a origem daquilo que consome, isto é, saber se seu alimento é lícito e puro ou não. A correta distinção entre o halal (lícito e puro) e o Haram (ilícito) ocupa uma posição destacada no Islam. A fé e a prática religiosa estão intimamente ligadas a esses dois aspectos uma vez que, são na realidade, a manifestação efetiva da crença.


Na medida em que o alimento pode influenciar a alma, comportamento, saúde moral e física do ser humano, como já foi comprovado por estudos científicos recentes, o Islam tornou obrigatório que o mesmo se preocupe em conhecer a origem daquilo que consome, isto é, saber se seu alimento é lícito e puro ou não. A correta distinção entre o halal (lícito e puro) e o Haram (ilícito) ocupa uma posição destacada no Islam. A fé e a prática religiosa estão intimamente ligadas a esses dois aspectos uma vez que, são na realidade, a manifestação efetiva da crença.

O Islam nos ordena que verifiquemos se aquilo que consumimos está em conformidade com a jurisprudência islâmica ou não. Tudo que está em conformidade é denominado e classificado como “Halal”. Dessa forma, os Alimentos Halal são os que são lícitos (permissíveis) para o consumo dos muçulmanos, definidos através de um rigoroso processo que envolve a produção, armazenamento, preparo e também o ato de servir. O Islam não permite o consumo de nada que contenha álcool, ou o consumo de carnes e derivados de animais não halal ou abatidos de forma não halal, mesmo que em pequenas quantidades, e mesmo que misturados com outros ingredientes!

É cientificamente provado que uma dieta halal contribui significativamente para a redução dos níveis de colesterol e para a redução do consumo de gordura saturada. Além de significar uma baixa ingestão de toxinas e um menor risco de contaminação por doenças transmitidas por alimentos.

Antes conhecidos apenas pelos povos muçulmanos, a produção e o consumo de produtos Halal estão em franca ascensão, tanto no exterior como no Brasil. Nosso país é hoje a terceira nação que mais comercializa produtos certificados. Além dos povos islâmicos, tradicionais compradores, os adeptos de outras religiões buscam, com frequência, adquirir alimentos e itens que primam pela qualidade e segurança Halal.

A importância do mercado Halal no mundo chamou a atenção de grandes instituições e países que de alguns anos para cá trabalham incessantemente para aprimorar o desenvolvimento de novos produtos além de abrir as portas de novos mercados e favorecer as economias locais. Grandes companhias, nacionais e multinacionais, já perceberam o potencial desse mercado, como a suíça Nestlé, que oferece mais de 100 tipos de produtos alimentícios Halal em todo o mundo. Na relação de empresas estão ainda companhias como a BR Foods, JBS, Ajinomoto, Ferrero do Brasil, Guarani, Polenghi, Cosan e União. A adoção do produto e dos serviços halal traz um incremento na qualidade dos mesmos e principalmente no número de clientes.

A comercialização de produtos com certificado Halal movimenta trilhões de dólares anuais e tem previsão de crescimento sempre otimista, graças a cerca de 1,8 bilhão de consumidores muçulmanos em todo o mundo. O setor alimentício é responsável por mais de 25% desse mercado, registrando bilhões de dólares em movimentação financeira. E boa parte dessa parcela é decorrente de exportações brasileiras.

O Halal não é apenas um procedimento religioso, mas uma cultura, que prioriza unicamente e essencialmente a fabricação e consumo de produtos seguros que tragam benefícios à saúde espiritual e física de quem os consome, além de englobar toda uma preocupação com fatores ambientais e econômicos diversos

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