Após o falecimento do Mensageiro de Allah (S.A.A.S.), Fátima (A.S.) iniciou uma luta sagrada de outro gênero. Sua maior preocupação então era provar o direito de Ali (A.S.) ao califado, como Imam escolhido por Deus. Todas as suas ações se concentraram nesse sublime objetivo. Quando tratava do assunto de Fadak, não agia da mesma maneira, pois, representava uma necessidade financeira, quando outros tentavam adquirir dinheiro, para Fátima (A.S.) e seu marido, Fadak não era algo que valia a pena.
Fátima (A.S.) perseverou em proteger a política da verdade com suas atitudes, palavras e sermões. As mulheres dos Ansar vieram visitá-la durante o período final de sua enfermidade e perguntaram sobre sua saúde. O que ela respondeu? Ela disse: “Estou a abandonar a vida odiando vossos homens!” Por quê? Porque não apoiavam a verdade, não cerravam fileiras com Ali (A.S.), que representava a verdade. A atitude de Fátima (A.S.) não se devia ao fato de Ali (A.S.) ser seu esposo, mas, pela razão de ele ser seu Imam (Waly al amr) e Imam dos muçulmanos; porque Ali (A.S.) estava com a verdade e a verdade estava com ele; porque Ali (A.S.) tinha sido instruído pelo Mensageiro de Allah; era aquele a quem o Profeta (S.A.A.S.) tinha aberto mil portões do conhecimento, cada um deles abrindo outros mil; e porque se Ali tivesse recebido a autoridade, teria governado com a verdade e estabelecido a justiça.
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