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sábado

18 março 2017

22:19:11
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Fatemeh Azzahra (S.A.), senhora de sabedoria e afeto (especial pela sua auspiciosa Natividade).

“O Paraíso anseia por quatro mulheres: Mariam Ben Imrán (a mãe do Messias); Assia Bent Mazáhem (esposa do Faraó); Khadidja Bent Khuailed e Fatemeh Bent Mohammad!”.

A vida gloriosa e inspiradora de Hazrate Fatemeh Azzahra (S.A), a filha do profeta do Islã é um belo e perfeito exemplo e paradigma para todos os seres humanos da fé, especialmente às senhoras devotas.

Este programa foi preparado pelo aniversário de nascimento de Hazrate Fatemeh Azzahra (saudações e as benções divinas estejam com ela).

É altura da primavera, as flores crescem e o chilrear agradável de aves é ouvido em toda a parte. A cidade de Medina é preenchida com a fragrância de jasmim, e é surpreendida pela chegada a data de 20 Yamadi-ol-sani, porque em este dia nasce a Fatemeh, uma filha que é a mãe de seu pai e a mais abençoada entre as mulheres do universo. A luz brilha da casa do Profeta iluminando o mundo inteiro. Os anjos estão todos na fila de espera a permissão divina para entrar nesta casa celestial e entregar os cumprimentos e felicitações de Deus para a mãe, Hazrate Khadijeh. Os belos olhos do amado Profeta, afundados no céu azul e prostrou, das profundezas do seu coração e alma, agradecendo a Deus. Mohammad (saudações ser para ele e seus descendentes) agradece ao Senhor por lhe oferecer uma filha que é uma fonte de orgulho e glória do mundo. O mensageiro celestial lê a surata: Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso! Nós demos-lhe a abundância. Orai, então, o Senhor e sacrifício. Sim, é você quem odeia a posteridade privado.

Felicitamos o aniversário do nascimento de melhor Senhora de criação, Hazrate Fatemeh a todos os amantes da família do Profeta do Islã.

Por ocasião deste nascimento auspicioso, preparamos este curto comentário e especial programa que seguidamente se desenvolve.

A Primavera e o rejuvenescimento da natureza anunciam a vida, a vitalidade e frescor. O Noruz (a festa do inicio do ano iraniano) é um dos momentos para que os seres humanos possam se ver no espelho, analisando justamente os seus atos e comportamentos ao longo do ano. Esta revitalização verde da natureza nos proporciona mais uma vez a oportunidade para efetuar a auto avaliação e uma revisão em nossos assuntos.

Este ano, o crescimento e a transformação da natureza coincidem com o aniversario do nascimento de senhora do paraíso, a Fatemeh Azzahra (S.A) que é um exemplo e paradigma inigualável para homens e mulheres. A Primavera agradável e a sua simetria com o nascimento desta senhora, é uma reminiscência da primavera que o profeta (P.E.C. E) marcou nos corações e nas vidas das pessoas; tornando ainda refrescante e jubilosa esta Primavera. Esta simetria é o motivo para que qualquer pessoa pelo seu bem e da sua família se iniciar este novo ano (no calendário iraniano) com padrão e estilo da vida esta nobre senhora. Parabenizamos mais uma vez o feliz nascimento da flor da vida do Profeta do Islã e desejamos-lhes uma agradável Primavera.

O profeta do Islã (P.E.C. E) disse: “Toda prole de cada profeta tem sua ligação com a própria geração e os pais, exceto a prole de Fatemeh, por ser eu o pai e a ligação da prole dela!”.

Passando cinco anos da designação do Profeta, e no dia 20 do mês Jamdul-Al-Rhani, os olhos ansiosos esperavam a chegada feliz de uma recém-nascida. Nasceu a Fatemeh Azzahra (A.S), uma senhora escolhida, divina, humana e sagrada. Quando perguntaram ao Mensageiro de Deus sobre o apelido “Azzahra”, dado à sua filha Fatemeh, ele respondeu: “É porque Deus a fez nascer da luz de Sua Grandeza, e quando Fatemeh veio ao mundo, iluminaram-se os céus e a Terra...”.

O seu nome sagrado é a Fatemeh, e as suas mais conhecidas alcunhas são, Um-Abiha (mãe do seu pai), Um-alaemeh, Um-al-Hussein, Um-al-Hassan. O sexto Imam xiita, Jafar Assadeq (A.S), disse: “Deus Poderoso e Majestoso denomina Fatemeh com mais oito cognomes que são: A Amiga (Açadiqa), A Abençoada (Al-Mubáracat), A Pura (Attáhera), A Impecável (Azzakiat), A Aprovada (Arradíya), A Satisfatória (Al-Murdiyat), A Confidente (Al-Muhaddethat) e A Iluminada (Azzahra). E chamou-se por Fatemeh, porque “futemat”, isto é “Futimat” em árabe, significa desacostumar-se, ficar sem, ou, isentar-se de, porém, no caso de Fatemeh, entende-se de que ela foi isentada de qualquer defeito e abominação, e foi afastada do mal e do vício. E não fosse Ali ibn abi Taleb, seu marido, ela não teria o devido merecimento aqui na Terra”.

Por sua vez, o Profeta Mohammad (P.E.C. E) falou: “... porém, a minha filha Fatemeh, é a Senhora de todas as mulheres do mundo, desde a primeira até a última que vier, porque ela é parte de mim e é a luz dos meus olhos, o fruto do meu coração, a minha alma que me acompanha e é a terna “haurá”, que quando ela ora em seu nicho, deixa atrás de si uma luminosidade, irradiada pelos anjos dos céus, tal qual se iluminam as estrelas para os habitantes da Terra”.

Fatemeh Azzahra (a.s.), a querida filha do Profeta Muhammad (S.A), exemplo de mulher e paradigma para as muçulmanas e os muçulmanos, viveu com o seu pai, em Meca, participando com ele das difíceis circunstâncias e das preocupações com a sua pregação e convocação a Deus.

Ainda muito pequenina, ela perdeu sua querida mãe, Khadija bint Khwailid (A.S.), a qual era o braço direito do Profeta (P.E.C. E), sendo sua grande colaboradora. Desde então, e apesar da pouca idade, Fatemeh (A.S) cuidava com muito amor, carinho e dedicação do seu pai, tal qual uma mãe carinhosa que zela pelo seu filho. E isto fazia com que o Apóstolo de Deus (P.E.C. E) a amasse profundamente, retribuindo-lhe e devotando-lhe todo o carinho e afeto paternal que nenhum ser humano possa imaginar. Tanto é que o Profeta (P.E.C.E.) a denominava, por vezes, de “Fatemeh, mãe do teu pai”, porque ela agia com ele mais como mãe do que como filha.

Fatemeh Azzahra (A.C), no segundo ano da Hégira se casou com o primo de seu pai, Ali ibn abi Taleb (A.S), por ordem de Deus Altíssimo, pois o Ali foi o primeiro homem a abraçar o Islã, sendo o mais fervoroso em sua fé, e desde pequeno, sempre acompanhava o Profeta Mohammad (P.E.C. E) onde ele fosse, pois foram com o Mensageiro de Deus que Ali adquiriu a melhor educação e instrução, principalmente os mais profundos conhecimentos islâmicos. O resultado deste casamento e união celestial e auspicioso foi quatro filhos, sendo os dois primeiros varões: Al-Hassan e Al-Hussein, e duas filhas: Zeinab, a mais velha e Omm Colçúm, a caçula (A.S).

O mais belo papel de Hazrate Fatemeh foi dentro da família. Ela desempenhou o papel da mãe, uma administradora responsável e educadora não somente para os seus filhos dentro da casa como um paradigma e modelo para a humanidade, pela sua interação social. A humanidade se deve ao caminho e a maneira dos seus filhos que ela criou e orientou ao lado do seu esposo, o Ali.

Antes do advento do Islã, as mulheres tinham lugar precoce na sociedade, alias a historia apenas pertencia aos homens. A vida das mulheres dominava-se por homens e nunca permita o florescer e explorar da energia e capacidade das mulheres adequadamente. Naquele momento, o papel das mulheres era muitas vezes marginal, e elas, geralmente faziam parte da propriedade e bens dos homens. Elas pela esta repressão e injustiça, tinham perdido o seu auto estimo e independência. O Islã rejeitou este tratamento cruel e desumano quebrando esta equação. Ele apresentou a mulher igual a homem, com as mesmas responsabilidades sensíveis, enfatizando que a dignidade e virtude humana apenas se devem a crescimento intelectual emocional e aos seus esforços e não se distingue pelo gênero ou sexo; além disso, a perfeição humana não requer a superioridade de um sobre o outro. No entanto, o Islã salienta que o papel das mulheres e dos homens, baseado nas características psicológicas, mentais e físicas, é diferente. Esta variação no círculo da humanidade, levando-os a perfeição e evolução.

Islã neste contexto apresenta uma senhora como a Fatemeh à sociedade humana. A sua vida inspiradora e gloriosa, é um exemplo bonito e abrangente para todos os seres humanos com a fé, especialmente a senhoras devotas. Ela é um paradigma ético e da espiritualidade, sabedoria e pensamento, conhecimento e discernimento, liberdade e coragem, bem como da perfeição e da fé, entre todas as mulheres do universo. Ela se vê o caráter e o crescimento das mulheres não do glamour da vida e coloridos roupões, mas numa visão e maneira progressista e disposição e puericultura decente para construir uma sociedade livre e um mundo belo e adornado com a busca da pureza. A sua vida simples, digna e virtuosa aprovou que uma mulher pode alcançar a toda a gloria e realizações humanas e, ao mesmo tempo, o seu estilo de vida seja um padrão e exemplo para todo o mundo.

Aiatolá Ali Khamenei, em apresentar a Fatemeh Azzahra como uma matriz da mulher muçulmana disse: “Fatemeh Azzahra (A.S), com tanta grandeza e virtudes, em ambiente da casa, é uma esposa e mulher; assim como o Islã apresenta. Ela é o modelo perfeito islâmica da mulher nos aspetos de espiritualidade, virtudes, retórica e conhecimento, o seu comportamento como uma moça; esposa e uma mãe; a sensação de ajudar os pobres, ela possuía uma personalidade multidimensional”.

O Imam Khomeini (que descanse em paz) ao apreciar o status e virtudes das mulheres, disse: “Seria conveniente denominar o dia de nascimento de Fatemeh Azzahra (S.A), como “Dia da Mulher”“. A escolha deste dia, a fim de personificar a Fatemeh Azzahra como mãe e esposa e matriz em todos os tempos. O dia do seu aniversario, está denominado também o "Dia da Mãe". Esta escolha decente e bem merecida seria um pretexto e motivo para rever o papel maternal da mais bem sucedida mãe. A Fatemeh (S.A) iniciou este papel maternal, desde que faleceu a sua mãe, quando assumiu a tarefa de cuidar do seu pai, o amado Profeta Muhammad (que paz esteja com ele), e após criar as suas flores jasmins, ou seja, os filhos que até o fim do mundo se podem sentir os seus perfumes. Ela disse: “sempre esteja em serviço da sua mãe, porque o paraíso está sob pés das mães, e o resultado desta, será as benções do paraíso”.

Sem dúvida, as palavras mais adequadas na definição de Hazrate Azzahra (A.S.), são de Deus do Universo, perpetradas no Alcorão sagrado. Estudiosos e comentaristas do Alcorão se coincidem neste ponto que alguns dos versículos do Alcorão Sagrado são revelados em definição da dignidade de grande da dama islâmica, a Fatemeh. Tratam-se das virtudes deste exemplo perfeito e completo humano... Incluindo a surata de Al-KOSAR, os primeiros versículos da surata Hal Ata, o capítulo de purificação (versículo 33 de surata Al-ahzab), o versículo sobre o evento de Mobaheleh (versículo 61 da surata Al-Imran), e vários outros versículos que se referem também as autoridades espirituais de Hazrat Azzahra (A.S.). O Santo Alcorão denomina a Fatemeh, a “Kosar” do profeta Mohammad. Kosar tem amplas definições; significa a benevolência abundante, mas muitos clérigos e anciões xiitas e sunitas, consideram que a mais clara da sua referencia e definição é da santa existência de Fatemeh Azzahra (A.S.). A proposita da revelação da surata de “Kosar” que disse: “Em verdade, agraciamos-te com a abundância. Reza, pois, ao teu Senhor, e faze sacrifício. Em verdade, quem te odiar será privado (de toda a esperança)”, de fato é uma referencia a Fatemeh, porque os politeístas acusavam o profeta de que a hereditariedade estava ligada apenas aos filhos homens, pois este surata é um exemplo claro de que se concedeu ao profeta descendência assegurada que não está ligada apenas aos homens, mas uma mulher também pode dar continuidade à geração do profeta. Aproveita-se de esta interpretação, os comentaristas observam que “Kosar” se refere à filha do profeta e a Fatemeh é quem dará a continuidade da geração profética. Isto é um dos segredos e aspectos milagrosos do Alcorão.

Nestes dias que é a reminiscência de rejuvenescimento da natureza e o crescimento da vida novamente, lhes desejamos tudo de bom, finalizando com esta palavra de Hazrate Fatemeh recomendando o sorriso e a alegria no rosto, caridade e benevolência nos comportamentos e disse: “Ser  sorridente e alegre no encontro com os irmãos da fé, é o motivo de entrar no Paraíso”.

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