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sábado

27 maio 2017

15:27:50
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Ramadã na literatura Iraniana-1

O mês sagrado de Ramadã na literatura é uma coleção de 2:30 minuto de programas em que analisa o tema o mês de Ramadan nas obras de literatura iraniana. Neste programa falamos da poesia de Rudaki, do Ferdusi e Farrokhi Sistani, os destacados poetas com estilos poéticas variados, cada um falando sobre o mês do Jejum.

Ramadã, é denominado também o mês de "Deus". Sem dúvida, este mês feliz, na imaginação e na mente de qualquer pessoa, desperta momentos de jejum, onde o devoto, se preocupa com os pontos importantes que caracterizam o mês, incluindo o momento de quebrar o jejum (Iftar), a preocupação de perder o ritual da madrugada e permanecer no sono matinal, a cerimónia da noite de Decreto e dezenas de tópicos e questão que gira em torno de Ramadã como as características de seus dias e noites,  que se destacaram desde sempre na cultura geral do povo.

Ramadã é um prisma colorido e polígono, em que cada lado coordena os componentes e seus símbolos particulares. Ele sempre avivou em todos os séculos entre os povos muçulmanos.

A literatura de cada povo, é um espelho geral e panorâmica da cultura e tradição  folclórica. Se revir todas as obras da poesia persa, talvez possamos afirmar que nenhum tema na área da religião, tivesse dado tanta atenção como o mês de Ramadã, incluindo as suas rituais e festas.

Ramadã, devido a sua grandeza no âmbito de pensamento e seu vasto  vínculo, com a vida individual e social, tanto nas facetas físicas e espirituais do ser humano, foi capaz de determinar contextos em muitos poetas com as tendências estruturais e linguagens diferentes.

Poetas místicos ou imaginistas,  cada um ao ver o tema pela sua visão, apresenta segmentação formal e de conteúdo, desta destacada  paisagens. Muitos dos poetas antigos na literatura persa compuseram sobre o Ramadã, o mês de jejum, olhando com uma variedade de ângulos em homenagem a esse mês sagrado e aos momentos divinos.

Desde o início que o poeta Rudaki, cantor e instrumentista, o pai da poesia persa, quem aperfeiçoou a estrutura poética persa, se observa e aborda o Ramadã e o jejum no espelho da poesia.

O proeminente poeta e sábio iraniano, Abu-Ghasem Ferdusi,  o autor do livro, “Shahnaeh” (as cartas dos reis), trata o mês de Ramadã, nos seus poemas épicas. Ele considere o Ramadã, como um bom momento de reflexão, auto-conhecimento e um auto-expressão humana pela sua paixão ao seu Senhor:

 

Estão gravados nos corações dos amigos e apaixonados,

As orações da madrugada e os rituais de jejum

 

Farrokhi Sistani, destacado poeta do quinto século Hégira lunar, considera um bom sinal a chegada  do Ramadã, o mês de jejum, o qual se deve ser preservado ao longo do tempo.

 

É um bom sinal a tua chegada (o Ramadã)

Esteja sempre vivo e permaneça eterno em centenas de milhares anos

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