Durante a cerimônia de abertura de uma exposição sobre as conquistas das mulheres iranianas em Teerã, o vice-ministro das Relações Exteriores do Irã para Assuntos Jurídicos e Internacionais, Kazem Qarib Abadi, classificou como "violadores dos direitos humanos" aqueles que, "embora se autodenominem defensores" desses direitos, "colocaram em risco" a vida e o bem-estar de milhões de cidadãos iranianos por meio de sanções injustas.
"Não cederemos à pressão externa nem permitiremos que sanções brutais continuem colocando em risco a vida e o bem-estar de milhões de iranianos", afirmou Qarib Abadi, acrescentando que, se esses supostos defensores dos direitos humanos realmente se preocupassem com o bem-estar do povo iraniano, "levantariam as sanções unilaterais que o afetam".
O funcionário iraniano destacou que o país conta com sua grande nação e suas "imensas capacidades", afirmando que essas ameaças e sanções não têm impacto na República Islâmica do Irã. "Se qualquer outro país tivesse suportado apenas 10% das sanções que sofremos, já teria entrado em colapso", acrescentou.
Além disso, Qarib Abadi ressaltou que, apesar das pressões econômicas, o Irã se mantém firme e foi vítima do terrorismo, com mais de 23 mil vidas perdidas, incluindo homens, mulheres e crianças, devido a atos terroristas.
Ele também responsabilizou os governos ocidentais por abrigar grupos envolvidos em ataques terroristas contra o país e denunciou a "politização" dos direitos humanos, afirmando que aqueles países com boas relações políticas com o Ocidente gozam de imunidade frente às críticas internacionais.
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