O Ayatollah Raisi sublinhou que a oposição da República Islâmica às armas de destruição maciça, incluindo as armas nucleares, antes de qualquer lei internacional, assenta na adesão à fatwa do Líder Supremo (Ayatollah Khamenei), denunciando que alguns países, Estados Unidos e o regime sionista (Israel) na liderança, têm usado a questão nuclear como desculpa para pressionar mais o povo iraniano, enquanto este regime não se tornar membro da agência e não agir de acordo com seus regulamentos.
Em outras partes de seus comentários, Raisi apontou para as negociações de Grossi com autoridades iranianas em Teerã, expressando sua esperança de que a AIEA aja com base no comportamento profissional e legal e respeite o princípio da imparcialidade ao anunciar as realidades sobre as atividades nucleares. conformidade do país com os regulamentos.
Além disso, lembrou que os Estados Unidos foram o primeiro violador do acordo nuclear de 2015, conhecido oficialmente como Joint Comprehensive Plan of Action (JCPOA), por meio de sua retirada unilateral do acordo.
Nesse sentido, acrescentou que os três signatários europeus do JCPOA, Grã-Bretanha, França e Alemanha, também não cumpriram as suas obrigações nele estipuladas, apesar da adesão do Irã aos seus compromissos, conforme verificado mais de 15 vezes em relatórios da AIEA.
Por sua vez, Rafael Grossi expressou sua satisfação pela viagem ao Irã e especialmente pelo encontro com o presidente do país persa, valorizando a cooperação positiva e histórica entre a República Islâmica e a AIEA.
O diretor-geral da AIEA enfatizou que hoje o uso da energia nuclear é uma necessidade indispensável para o bem-estar das pessoas, descrevendo suas recentes conversas com autoridades iranianas como "construtivas e positivas".
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