Ataques contra o livro sagrado muçulmano "buscam criar divisão", disse Christiane Hoffmann na quarta-feira, expressando a condenação de Berlim a tais atos "desrespeitosos e inapropriados". "Achamos tais atos desrespeitosos e inapropriados. Eles buscam criar divisão", disse Hoffmann em resposta a uma pergunta de Anadolu em entrevista coletiva em Berlim. "Nós nos opomos a isso. Nós o condenamos", acrescentou ela. Hoffmann sublinhou que a posição de Berlim sobre profanações do Alcorão foi clara, mas se recusou a confirmar se o chanceler alemão Olaf Scholz e a primeira-ministra dinamarquesa Mette Frederiksen discutiriam o assunto em uma próxima reunião. Nos últimos meses, houve atos repetidos de queima do Alcorão, profanação ou tentativas de fazê-lo por figuras ou grupos islamofóbicos, especialmente no norte da Europa e nos países nórdicos. Enviados da OIC pedem aos governos que acabem com a profanação recorrente do Alcorão na EuropaAs provocações incitaram protestos e provocaram indignação em todo o mundo islâmico. As autoridades dos países onde ocorreram esses ataques enfrentaram críticas por não agirem para evitá-los, alegando que se enquadravam na “liberdade de expressão”.
A Alemanha atribui grande valor à liberdade, disse Hoffmann, enfatizando que ela não cobre “discursos de ódio ou ações de ódio”.
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