Lula também fez um apelo a Trump, pedindo que respeite o Brasil, e lembrou que o magnata americano foi eleito para governar os Estados Unidos, enquanto ele foi eleito para governar o Brasil.
Em relação à possível tensão comercial, Lula destacou que sua prioridade não é manter uma dinâmica de confronto com os EUA, mas sim estabelecer uma relação de respeito entre nações soberanas.
"Trump foi escolhido para liderar os Estados Unidos, e eu enviei uma carta desejando-lhe sucesso em sua administração. Eu também fui eleito no Brasil e, por isso, quero demonstrar respeito pelos EUA, assim como espero que Trump tenha o mesmo respeito pelo Brasil", enfatizou.
Após destacar que busca "melhorar essa relação" para aumentar o intercâmbio comercial, Lula afirmou: "Não me preocupa se ele vai brigar pela Groenlândia, o Golfo do México ou o Panamá; o que ele deve fazer é respeitar a soberania de outros países".
Essas declarações ocorreram após Trump acusar o Brasil, junto com outros países como China e Índia, de "querer prejudicar a economia dos Estados Unidos".
"Vamos impor tarifas a países que realmente querem nos prejudicar. Eles querem nos prejudicar, embora basicamente busquem fazer o bem para seus próprios países. Olhem o que os outros fazem: a China é uma grande criadora de tarifas, a Índia, o Brasil e tantos outros países...", afirmou Trump.
Nas últimas semanas, Trump ameaçou vários países com o aumento de tarifas e a imposição de sanções contra aqueles que não seguirem as diretrizes de Washington, como é o caso do Canadá e da Colômbia.
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