Em uma mensagem dirigida a Steve Witkoff, enviado especial do presidente dos EUA para a Ásia Ocidental, os familiares dos prisioneiros israelenses exigiram que ele apresente uma proposta clara a Netanyahu e ao Hamas para garantir a libertação de todos os detidos e pôr fim à guerra em Gaza. Eles criticaram duramente o primeiro-ministro israelense por rejeitar uma trégua duradoura e por priorizar o que classificaram como “cálculos políticos” em detrimento da situação dos reféns e da população.
“A única forma de recuperar nossos entes queridos com vida é por meio de um acordo, não com mais guerra”, insistiram as famílias. Além disso, acusaram Netanyahu de agir “contra os interesses de Israel” ao obstruir as negociações e retomar os ataques em Gaza após romper o cessar-fogo estabelecido em janeiro de 2025.
Israel lançou sua ofensiva em outubro de 2023 com dois objetivos fracassados: eliminar o Hamas e resgatar os prisioneiros. Embora uma troca parcial de cativos tenha sido realizada em janeiro, Tel Aviv recusou-se a avançar em novas negociações e retomou os bombardeios no final de março, violando o acordo de trégua. As famílias instaram Witkoff a ignorar o plano de Netanyahu de prolongar indefinidamente a guerra.
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