Se perde, na madrugada desta segunda-feira, o contato com a flotilha de ajuda humanitária a Gaza após a abordagem das forças usurpadoras sionistas.
Ativistas a bordo da Flotilha da Liberdade, a caminho de Gaza, denunciaram que sua embarcação estava sendo cercada por navios das forças de ocupação sionistas, e que usavam coletes salva-vidas em previsão de ataques do regime.
“Muitas embarcações se aproximavam de nós ao mesmo tempo e, no final, nos cercaram e depois desapareceram”, relatou um ativista da flotilha.
Navios militares do regime sionista haviam ordenado aos ativistas a bordo da flotilha de ajuda a Gaza que se rendessem, advertindo que tomariam a embarcação em águas internacionais caso não respondessem ao chamado da marinha do regime.
Soldados do regime sionista haviam instruído os passageiros da flotilha de ajuda a Gaza a permanecerem sentados, com seus passaportes e coletes salva-vidas preparados.
Imagens ao vivo do navio ‘Madleen’ mostravam que drones militares sionistas utilizaram uma substância química desconhecida contra a tripulação da Flotilha da Liberdade.
‘Madleen’, um dos navios pertencentes à Coalizão da Flotilha da Liberdade (FFC, na sigla em inglês), começou a navegar em 1º de junho a partir do porto de Catânia, no sul da Itália, rumo à Faixa de Gaza, em um movimento simbólico que busca romper o cerco imposto pelo regime sionista a mais de 2 milhões de palestinos que vivem no enclave palestino, devastado e sitiado após 20 meses da guerra genocida lançada pela entidade sionista.
Este navio transporta 12 pessoas, entre elas a ativista climática sueca Greta Thunberg, o ator irlandês Liam Cunningham e a eurodeputada franco-palestina Rima Hassan, com barris de ajuda humanitária que o grupo descreve como “quantidades limitadas, porém simbólicas”.
O navio chegou neste domingo à costa egípcia, antes de continuar seu trajeto para entregar ajuda humanitária à Faixa de Gaza.
A coalizão da Flotilha da Liberdade confirmou que ativistas a bordo do navio foram sequestrados pelas forças do regime sionista.
Da mesma forma, instou a população mundial a pressionar os governos para garantir a segurança de seus ativistas.
Segundo meios de comunicação israelenses, a marinha do regime sionista escoltou o navio de ajuda humanitária a Gaza até o porto de Ashdod para preparar a deportação dos ativistas da Flotilha.
O ministro de assuntos militares do regime sionista, Israel Katz, havia ordenado às forças armadas da entidade sionista que “ajam” para bloquear o navio de ajuda com destino a Gaza.
“Ordenei às forças da entidade sionista que ajam para impedir que a flotilha do Madeleine chegue a Gaza, tomando para isso as medidas necessárias”, afirmou Katz em sua conta na rede social X.
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