O hospital Mohammed al-Durra, localizado no leste de Gaza, ficou fora de serviço devido a danos significativos após ter sido atacado na terça-feira, segundo comunicado do Ministério da Saúde de Gaza.
Apesar dos constantes apelos para proteger a assistência médica em Gaza, com o Al-Durra, já são 37 os hospitais fora de funcionamento devido a ataques letais israelenses ocorridos durante o genocídio em curso, segundo dados do comunicado.
Um bombardeio israelense contra a instituição médica infantil danificou gravemente a unidade de terapia intensiva e o sistema de energia alternativa do hospital, localizado na região de Tufah. O ataque ocorreu poucos dias após as forças israelenses bombardearem outro centro de saúde, o Al-Ahli, no norte de Gaza, nesta semana.
A infraestrutura de saúde de Gaza entrou em colapso total: hospitais públicos como o Kamal Adwan, Beit Hanoun e o Hospital Indonésio, no norte do território, estão fora de funcionamento devido à escalada de ataques da ocupação israelense, conforme relatado pelo jornal Felesteen.
A publicação indicou que apenas 14 dos 36 hospitais de Gaza estão funcionando parcialmente e enfrentam grave escassez de suprimentos. Há mais de 50 dias, Israel bloqueia a entrada de medicamentos, alimentos e insumos vitais no enclave costeiro.
Por sua vez, as autoridades de saúde de Gaza elevaram nesta quinta-feira para mais de 51.350 o número de mortos e para cerca de 117.200 o de feridos desde o início do genocídio em outubro de 2023.
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