Em comunicado adicional, o Ministério da Saúde da Palestina em Gaza anunciou que, devido à guerra desencadeada pelo regime israelense e à escassez crítica de medicamentos, 1.500 cidadãos palestinos ficaram cegos. Além disso, outras 4.000 pessoas correm risco de perder a visão.
Segundo um relatório de uma jornalista da Al Jazeera, neste domingo, durante os bombardeios na cidade de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, nove pessoas foram martirizadas, sendo quatro delas crianças.
Por outro lado, a Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA) também informou hoje que possui milhares de caminhões prontos para entrar em Gaza, e que suas equipes estão preparadas para ampliar as operações de entrega de ajuda humanitária. A agência destacou que, desde o início do cerco total a Gaza, há sete dias, as consequências têm se tornado cada vez mais devastadoras, e advertiu que, quanto mais o bloqueio se prolongar, maiores serão os danos.
Organizações de direitos humanos relataram a morte de 14 idosos palestinos na semana passada, devido à desnutrição extrema, à fome e à falta de atendimento médico — consequências diretas do bloqueio imposto por Israel.
O Centro de Direitos Humanos Europa-Mediterrâneo também alertou que, devido às condições de vida insuportáveis impostas intencionalmente por Israel, crianças e idosos em Gaza estão morrendo lentamente, vítimas de um genocídio silencioso.
Desde o dia 18 de março de 2025 (28 de Esfand de 1403), o número de mártires em Gaza chegou a 2.710, e o número de feridos alcançou 7.432. Segundo a declaração do Ministério da Saúde da Palestina, o total de vítimas fatais desde o início dos ataques israelenses a Gaza, em 7 de outubro de 2023 (15 de Mehr de 1402), já chega a 52.810 mártires, enquanto o número de feridos ultrapassa os 119.473.
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