Em uma mensagem enviada neste domingo aos participantes da conferência internacional "Diplomacia da Resistência e Comemoração dos Mártires do Serviço" em Teerã, por ocasião do primeiro aniversário do martírio do ex-presidente iraniano Seyed Ebrahim Raisi, o secretário-geral do Movimento de Resistência Islâmica do Líbano (Hezbollah), sheikh Naím Qassem, prestou tributo à memória "desse grande homem de alma pura", que ocupou cargos estratégicos ao longo de sua vida.
"Raisi foi uma das figuras mais importantes no apoio à Resistência no Líbano. Nos orgulhamos de estar na linha de frente da honra, ao lado da Palestina, do Líbano, da República Islâmica do Irã e de todos os combatentes dignos da Resistência na região", destacou o líder libanês, ressaltando que o ex-presidente iraniano foi um "precioso patrimônio" para o Irã e que a Palestina ocupava um lugar especial em seu coração.
De acordo com o líder do Hezbollah, Raisi manteve sua firmeza em todos os cargos que ocupou. "Ao longo de sua vida, desempenhou funções-chave, como a custódia do santuário do Imam Reza, a presidência do Poder Judiciário e, finalmente, a presidência do Irã antes de seu martírio. No entanto, nunca mudou sua essência: sempre foi humilde, próximo do povo e trabalhou incansavelmente para elevar o status da República Islâmica do Irã", acrescentou.
A conferência internacional "Diplomacia da Resistência e Comemoração dos Mártires do Serviço" foi organizada na capital iraniana. O evento, que homenageou os comandantes da diplomacia revolucionária, o mártir Seyed Ebrahim Raisi (presidente do Irã) e o mártir Hossein Amir-Abdollahian (ex-ministro das Relações Exteriores do Irã), analisou os diversos aspectos de seu apoio à Frente da Resistência. A cerimônia contou com a presença do presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, e do chefe do Poder Judiciário, Gholamhossein Mohseni-Eje'i.
Por sua vez, Pezeshkian afirmou que a principal prioridade do Irã é "a defesa dos povos oprimidos", enfatizando que Teerã "não pode permanecer em silêncio diante do que ocorre em Gaza e na Palestina ocupada".
O presidente iraniano também destacou a necessidade de que "os países islâmicos enfrentem a injustiça que o povo palestino sofre", ressaltando que "não apenas as nações muçulmanas devem assumir essa responsabilidade, mas o mundo inteiro deve apoiar Gaza".
Em maio de 2024, Raisi viajou para a província de Azerbaijão Oriental, no noroeste do Irã, para inaugurar uma represa juntamente com seu homólogo azerbaijano, Ilham Aliyev. No retorno a Tabriz, capital da província, o helicóptero em que estava fez um pouso forçado devido às condições climáticas adversas, e ele, junto com o ex-ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir-Abdollahian, e outros dois funcionários iranianos, perderam a vida.
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