Segundo comunicado do Escritório de Mídia do Governo de Gaza, até o momento da publicação, 51 pessoas foram mortas e outras 647 ficaram feridas em apenas três horas. As vítimas se dirigiam à região de Sudania para receber alimentos trazidos por caminhões humanitários.
O Escritório denunciou o caos de segurança sistemático e deliberadamente provocado pelo inimigo sionista, em linha com sua estratégia de “engenharia do caos e da fome”, para sabotar a distribuição de ajuda e negar socorro aos civis.
Enfatizou que esse massacre, assim como crimes anteriores semelhantes, reafirma que o inimigo sionista utiliza a fome como arma de guerra, atacando a sangue frio civis indefesos que apenas buscavam alimento — uma violação clara e contínua do direito internacional e humanitário.
O Governo de Gaza condenou energicamente a continuidade dessas práticas brutais e responsabilizou plenamente o regime israelense e os países que o apoiam pelos crimes atrozes cometidos contra os palestinos. Em sua declaração, fez um apelo urgente à comunidade internacional, às Nações Unidas e às instituições de justiça global para que tomem medidas imediatas. Também exigiu que os criminosos de guerra israelenses sejam levados à justiça pelas atrocidades cometidas.
Reiterando a gravidade da situação humanitária, o Escritório destacou que a Faixa de Gaza necessita de pelo menos 600 caminhões diários de ajuda e combustível para garantir o funcionamento básico dos setores vitais. Destacou que essas necessidades “seguem muito longe de serem atendidas sob este cerco sangrento e sufocante”.
A Resistência Palestina denunciou que Israel está organizando a fome em Gaza, transformando os alimentos em uma arma de morte lenta e a ajuda humanitária em uma ferramenta de caos e saque.
Em consequência direta, hospitais da Faixa de Gaza relataram nesta quarta-feira sete novas mortes por fome e desnutrição, elevando o número total de vítimas da fome para 154, entre elas pelo menos 89 crianças.
O Ministério da Saúde palestino anunciou ainda que, desde o início da agressão israelense em 7 de outubro de 2023, o número total de mortos chegou a 60.138, enquanto o de feridos ultrapassou 146.269.
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