Um relatório abrangente do jornal Al-Risala revelou que a ocupação israelense cometeu impressionantes 962 violações do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza ao longo de um período de 42 dias desde o início de sua implementação em 19 de janeiro de 2025. O relatório detalha uma série perturbadora de incidentes que resultaram na morte de 98 pessoas e ferimentos em 490 outras, colocando em dúvida a sustentabilidade do frágil cessar-fogo.
As violações documentadas incluem 77 incidentes de tiroteio, 45 incursões de veículos em áreas restritas, 37 operações de bombardeio e ataques, além de numerosos voos de aeronaves israelenses. Além disso, houve relatos de pelo menos cinco detenções de motoristas e pescadores, em clara violação das estipulações do acordo.
Apesar da intenção do acordo de cessar-fogo de promover a paz, a reportagem indica que “israel” continuamente buscou justificativas para violar os termos, engajando-se nessas ações desde o momento em que o acordo entrou em vigor. Violações significativas incluíram o avanço contínuo de veículos militares além das linhas de retirada acordadas, particularmente ao longo do eixo de Filadélfia, resultando em vítimas civis, demolições de casas e terraplanagem de terras.
Áreas-chave impactadas por essas violações incluem o Cruzamento de Sultan, o bairro de Al-Awda e o leste de Al-Maghazi, entre outros. Além disso, a reportagem destaca um padrão preocupante de repressão contra pescadores locais, que enfrentaram tiros e detenções ao tentar trabalhar em zonas de pesca designadas.
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