De acordo com a Agência de Notícias Internacional AhlulBayt (ABNA), Não escapou o portador da câmera, nem o do microfone, nem o autor da palavra escrita. A ocupação trava uma guerra paralela contra a memória e a consciência, tentando apagar a verdade e enterrá-la sob os escombros das casas e dos escritórios de imprensa, para que o mundo não veja os capítulos da tragédia.
Números que gritam diante do mundo
Relatórios do Sindicato dos Jornalistas Palestinos e de organizações de direitos humanos confirmam que, desde o início da agressão, mais de 238 jornalistas – entre homens e mulheres, incluindo comunicadores proeminentes e fotógrafos de campo – foram mortos. Centenas ficaram feridos, alguns gravemente, e outros foram presos ou submetidos a desaparecimento forçado. Mais de cem sedes de meios de comunicação foram destruídas e equipamentos de transmissão e filmagem confiscados, numa tentativa de paralisar o sistema de imprensa e silenciar as testemunhas de crimes.
Um crime premeditado a sangue frio
Relatórios do Sindicato dos Jornalistas Palestinos e de organizações de direitos humanos confirmam que o número de mártires da imprensa em Gaza, desde o início da agressão, ultrapassou 238 jornalistas, entre homens e mulheres, incluindo comunicadores proeminentes e fotógrafos de campo. Centenas ficaram feridos, alguns com gravidade, e outros foram presos ou submetidos a desaparecimento forçado. A ocupação também destruiu mais de cem escritórios e sedes de meios de comunicação e confiscou equipamentos de transmissão e filmagem, numa tentativa de paralisar o sistema de imprensa e silenciar as testemunhas de seus crimes.
O direito internacional… textos sem proteção
O direito internacional humanitário, especialmente o artigo 79 do Protocolo Adicional I às Convenções de Genebra, determina que jornalistas em zonas de conflito sejam tratados como civis que devem ser protegidos. No entanto, a ocupação ignora completamente esses textos, transformando o ataque a eles em crimes de guerra plenamente caracterizados. Com a ausência de vontade política da comunidade internacional, os crimes passam impunes, dando aos assassinos luz verde para continuar.
Proteger jornalistas… uma exigência urgente que não pode ser adiada
Diante dessa guerra declarada contra a verdade, o Sindicato dos Jornalistas Palestinos e a Federação Internacional de Jornalistas apelaram para:
▪️ Enviar missões de proteção internacional para acompanhar jornalistas em campo.
▪️ Acionar os mecanismos das Nações Unidas para pressionar a ocupação a parar seus crimes.
▪️ Levar líderes da ocupação ao Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra.
▪️ Fornecer equipamentos de proteção e apoio logístico às equipes de imprensa.
O jornalista palestino… testemunha e mártir
Apesar dos bombardeios, do cerco e da morte que os espreita, os jornalistas palestinos continuam seu trabalho com uma determinação inabalável, conscientes de que cada foto que tiram e cada palavra que escrevem é uma bala contra o apagamento e uma prova incontestável no registro da história. Eles escrevem a verdade com seu próprio sangue e reafirmam que a voz palestina não pode ser assassinada.
Autor: Wisam Zoghbour, jornalista, membro da Secretaria-Geral do Sindicato dos Jornalistas Palestinos e diretor da Rádio Voz da Pátria
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