A declaração pede "a execução do carrasco de Gaza [em referência a Netanyahu]" e das autoridades da "banda criminosa sionista-fascista" envolvidas no massacre implacável de mais de 48.200 palestinos no enclave palestino.
O texto considera a causa palestina como "a principal prioridade do mundo islâmico" e expressa o apoio da nação iraniana ao Eixo da Resistência, em particular à Palestina, ao Hezbollah e aos Houthis. Além disso, condena os "planos vazios dos Estados Unidos para alterar o mapa do Oriente Médio e do mundo", incluindo o deslocamento forçado de palestinos de Gaza.
A declaração final compartilha a posição do Líder da Revolução Islâmica do Irã, o Aiatolá Seyed Ali Khamenei, sobre a possibilidade de negociar com os Estados Unidos em relação às atividades nucleares iranianas, citando o Líder ao afirmar que o diálogo com Washington não é "nem inteligente, nem sábio, nem honroso".
O povo iraniano também enfatizou a necessidade de fortalecer as Forças Armadas do Irã em todas as áreas, incluindo armamentos, treinamento militar, preparação para combate e defesa, além de apoiar o desenvolvimento das infraestruturas defensivas, misilísticas e dissuasórias.
O texto concluiu renovando o compromisso do povo iraniano com os ideais da República Islâmica e destacou que a Revolução Iraniana "transformou a geometria do poder e apresentou uma nova interpretação da legitimidade, da resistência e da governança frente à hegemonia do sistema de dominação".
Nesta segunda-feira, a Revolução Islâmica do Irã completou 46 anos. Todos os anos, nesta data, a nação iraniana reafirma sua lealdade aos ideais de sua Revolução em grandes marchas, demonstrando sua unidade e compromisso com a defesa do país.
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