O Iêmen declara-se oficialmente em guerra contra os Estados Unidos e Israel; “mantenham seus navios longe de nossas águas territoriais” — foi o que publicou neste domingo o porta-voz das Forças Armadas do Iêmen, brigadeiro-general Yahya Sari, em suas redes sociais.
As Forças Armadas do Iêmen emitiram um comunicado neste sábado, no qual afirmaram:
“Nos opomos a qualquer agressão por parte do regime sionista contra Gaza, Líbano, Síria ou qualquer outro país árabe ou islâmico. O inimigo sionista pretende atacar toda a região e implementar seus projetos obscuros, contando com o total apoio dos Estados Unidos.”
“Eles buscam destruir a República Islâmica do Irã, pois consideram que este sistema representa o maior obstáculo para a concretização dos planos dos Estados Unidos e do regime sionista na região. Não é possível permanecer em silêncio diante da agressão do regime sionista contra o Irã, com o apoio dos Estados Unidos, pois tal agressão equivale a um atentado contra a liberdade, a independência e a dignidade da nossa nação, ao saque de seus recursos, à ocupação de suas terras e à submissão à humilhação” — afirmava o comunicado das Forças Armadas do Iêmen.
Após destacar que a batalha atual é uma batalha comum de toda a Ummah (a comunidade islâmica), as forças iemenitas afirmaram que estão monitorando todas as movimentações na região, incluindo qualquer manobra contra o Iêmen — país que permanecerá firme ao lado de cada nação árabe e islâmica que seja alvo do regime sionista.
“Se os Estados Unidos participarem da agressão contra o Irã, o Iêmen também atacará navios e embarcações americanas no Mar Vermelho” — advertiu a nota das Forças Armadas do Iêmen.
Aviões de guerra dos Estados Unidos atacaram, na madrugada deste domingo, os sítios nucleares de Fordo, Natanz e Isfahan, no centro do Irã.
Desde o início das agressões militares contra o Irã, em 13 de junho, a República Islâmica tem denunciado a cumplicidade dos Estados Unidos e do Ocidente no conflito, ressaltando que o apoio total dos países ocidentais à entidade sionista anulou o sentido dos processos diplomáticos.
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