O presidente americano Donald Trump disse que aviões de guerra americanos lançaram ataques contra três locais nucleares iranianos, em Fordow, Natanz e Isfahan.
Após a agressão, todas as bases americanas na região foram colocadas em alerta máximo por medo da retaliação do Irã.
Aqui estão algumas das reações aos ataques americanos em meio à agressão israelense em curso contra o Irã.
Nações Unidas
O Secretário-Geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, declarou que há uma crescente ameaça de o conflito sair de controle, potencialmente levando a consequências catastróficas para civis, a região e o mundo. Ele enfatizou que não há solução militar, afirmando que o único caminho viável é através da diplomacia, com a paz como objetivo final.
Arábia Saudita
O Ministério das Relações Exteriores saudita condenou a violação americana da soberania do Irã e pediu à comunidade internacional para intensificar esforços para trazer uma solução política que garanta o fim da crise em curso. O ministério também pediu moderação para prevenir maior escalada.
Omã
O país árabe, que mediou negociações nucleares entre Teerã e Washington antes do início da guerra de agressão israelense contra o Irã, denunciou os ataques americanos aos locais nucleares iranianos, dizendo que são uma violação perigosa do direito internacional e da Carta das Nações Unidas. Omã também enfatizou o direito legítimo de todos os países de desenvolver seus programas nucleares para fins pacíficos.
Iraque
O Iraque também condenou os ataques americanos, descrevendo-os como uma ameaça à segurança e paz na Ásia Ocidental. O porta-voz do governo iraquiano, Bassem Al-Awadi, pediu calma e negociação, alertando que a escalada das tensões é uma ameaça perigosa à paz, estabilidade e segurança na região. Al-Awadi também disse que o Iraque se opõe ao uso da força nas relações internacionais, instando o respeito à soberania das nações e evitando ataques a instalações críticas.
Qatar
O Ministério das Relações Exteriores do Qatar expressou pesar pela agressão dos Estados Unidos contra o Irã, alertando sobre a escalada das tensões e possíveis consequências desastrosas nos níveis regional e internacional. Doha também enfatizou a necessidade de cessação de todas as operações militares e retorno aos esforços diplomáticos.
Paquistão
O Ministério das Relações Exteriores do Paquistão condenou os ataques americanos e expressou profunda preocupação sobre a possível escalada das tensões na região. O ministério disse que os ataques violaram todas as normas do direito internacional, e a República Islâmica do Irã reserva o direito legítimo à autodefesa baseado na Carta da ONU.
O Grande Mufti do Paquistão, Muhammad Taqi Usmani, também reagiu, dizendo que os ataques dos Estados Unidos ao Irã são altamente condenáveis, mostrando o não cumprimento de Washington com seus compromissos.
Líbano
O presidente Joseph Aoun alertou contra as consequências dos ataques americanos aos locais nucleares iranianos, dizendo que os ataques escalariam as tensões em curso e ameaçariam a segurança e estabilidade em outros países da região. Ele pediu autocontenção e negociações construtivas para evitar mais massacres e destruição.
Iêmen
O governo iemenita em Sana'a condenou os ataques aéreos americanos aos locais nucleares iranianos, dizendo que os ataques são uma clara declaração de guerra contra o povo iraniano. Também disse que as forças armadas iemenitas estão prontas para atacar navios e navios de guerra americanos no Mar Vermelho.
O Politburo do Ansarullah do Iêmen também condenou categoricamente os ataques aéreos americanos, ligando-os ao apoio ilimitado de Washington ao regime israelense em suas atrocidades contra a Ummah islâmica.
De acordo com a declaração do Ansarullah, os ataques ao Irã são uma clara violação do direito internacional e princípios, que escalariam as tensões nos níveis regional e internacional. Hizam al-Assad, membro do Politburo do Ansarullah, também alertou que os EUA devem estar preparados para enfrentar as repercussões de suas ações.
Grupos de resistência palestinos
Movimentos de resistência palestinos também emitiram declarações separadas condenando os ataques americanos e expressando solidariedade com o Irã.
O Hamas condenou fortemente a agressão flagrante dos Estados Unidos contra o território e soberania do Irã, expressando garantia de que a República Islâmica é capaz de defender sua soberania.
O movimento Jihad Islâmica criticou os EUA pelos ataques, rotulando-os como uma clara declaração de guerra contra a nação iraniana. O movimento disse em uma declaração que a administração americana é o principal inimigo das nações regionais por causa de suas políticas de dominar outros países.
O Movimento Mujahideen Palestino condenou os ataques aéreos americanos, descrevendo tanto o regime israelense quanto os Estados Unidos como as verdadeiras fontes de terrorismo no mundo, que ameaçam a paz e estabilidade.
Bolívia
O presidente Luis Alberto Arce Catacora, em uma postagem em sua conta no X, condenou os ataques americanos como traiçoeiros e agressivos. Ele disse que os ataques não apenas ameaçam a paz na região da Ásia Ocidental e no mundo, mas também violam o direito internacional e a Carta da ONU.
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