Em Estocolmo, centenas de suecos se reuniram neste sábado na Praça Odenplan para instar o governo a se posicionar contra os crimes de guerra contínuos cometidos por Israel em Gaza.
Os manifestantes marcharam em direção ao Ministério das Relações Exteriores da Suécia, entoando slogans como “Liberdade para a Palestina” e “Não ao plano de Netanyahu”.
O ativista Lars Ohly afirmou que é inaceitável que o governo sueco permaneça em silêncio diante do assassinato de mais de 50 mil pessoas, incluindo mais de 15 mil crianças.
Da mesma maneira, em Paris, simpatizantes palestinos se reuniram na Praça Bourse para exigir sanções contra Israel e acesso irrestrito aos comboios de ajuda humanitária em Gaza.
Os manifestantes denunciaram a grave escassez de alimentos, batendo em panelas e frigideiras vazias e entoando palavras de ordem como “Israel é um assassino, (o presidente francês Emmanuel) Macron é cúmplice”.
“Há um genocídio em Gaza, não vamos ficar calados”, declarou Myriem, uma manifestante de 44 anos, descrevendo as restrições à ajuda humanitária a Gaza como “desumanas”.
A campanha de extermínio israelense, iniciada em 7 de outubro de 2023 na sitiada Faixa de Gaza, já tirou a vida de mais de 53.700 palestinos e feriu mais de 122.200, a maioria mulheres e crianças.
Entretanto, mais de dois meses de bloqueio total imposto por Israel à Faixa de Gaza mergulharam o território em uma situação de fome extrema.
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