9 julho 2025 - 19:26
100 eruditos muçulmanos consideram Trump e Netanyahu inimigos de Deus

Um grupo de 100 eruditos muçulmanos de diversas partes do mundo declarou o presidente dos EUA, Donald Trump, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, como inimigos de Deus.

Por meio de um comunicado divulgado nesta quarta-feira, expressaram ainda seu total e inabalável apoio à liderança do Líder da Revolução Islâmica do Irã, o Aiatolá Seyed Ali Khamenei, como guia do despertar da Ummah (comunidade) islâmica e porta-estandarte da causa da dignidade islâmica, que com prudência, coragem e sabedoria conduz o caminho da honra, resistência e unidade da nação islâmica.

A declaração foi emitida em resposta às declarações insultuosas de Trump e Netanyahu sobre a ideia de assassinar o Aiatolá Khamenei.

Entre os signatários estavam acadêmicos xiitas e sunitas do Iraque, Turquia, Palestina, Paquistão, Líbia, Índia, Austrália, Quênia, Omã, Rússia, Síria, Argélia, Líbano, Bangladesh, Afeganistão, Tunísia, Bareine, Estados Unidos, Sudão, Catar, Tailândia, Iêmen, Mauritânia, Egito, Indonésia, Senegal e Jordânia.

Fazendo referência aos versículos do Sagrado Alcorão, os eruditos qualificaram Trump, Netanyahu e outros líderes do regime israelense como “inimigos que fazem guerra contra Deus e Seu Mensageiro” e “corruptores na Terra” por seus atos de disseminação da corrupção, derramamento de sangue, ocupação de terras islâmicas, massacres contra os palestinos oprimidos e crimes contra a humanidade.

“Segundo os princípios estabelecidos da lei islâmica (Sharia), qualquer forma de compromisso, normalização de relações ou colaboração com o ilegítimo regime de ocupação sionista e as políticas repressivas dos Estados Unidos é religiosamente proibida”, afirma o comunicado, acrescentando que a normalização viola flagrantemente os direitos do povo palestino e das nações oprimidas da região.

O grupo conclamou todos os muçulmanos e as elites intelectuais do mundo islâmico a se unirem, unificarem suas posições e formarem uma frente única para enfrentar as conspirações dos Estados Unidos, de Israel e de seus aliados.

“Hoje, mais do que nunca, a Ummah islâmica precisa de unidade, assim como de solidariedade intelectual, religiosa e política”, enfatizou.

Reconhecendo a vitória decisiva e completa da República Islâmica do Irã na guerra de 12 dias imposta por Israel, o grupo afirmou que esse triunfo demonstrou que a era da dominação indiscutível dos Estados Unidos e Israel chegou ao fim.

Os signatários pediram o estabelecimento imediato de tribunais internacionais independentes para processar Trump, Netanyahu e outros funcionários israelenses criminosos, ao mesmo tempo em que afirmaram que a questão da Palestina permanece “na vanguarda das prioridades da Ummah islâmica” e que a luta legítima continuará até “a libertação completa da Palestina e a erradicação total da entidade cancerígena sionista”.

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