Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, o Escritório de Imprensa afirmou que esse crime constitui uma tentativa israelense desesperada de atingir jornalistas e sufocar a verdade, como parte da preparação para a ocupação da cidade de Gaza, ocorrendo no contexto de campanhas sistemáticas de incitação contra profissionais da imprensa no setor, acompanhadas de uma proibição deliberada à entrada de jornalistas estrangeiros em Gaza para cobrir os crimes da ocupação.
O texto enfatizou que o assassinato foi executado por decisão política israelense e com premeditação, numa tentativa de esconder a verdade e apagar os crimes de extermínio e de fome contra o povo palestino, observando que, com o assassinato desses cinco mártires, o número de jornalistas mortos desde o início da guerra chega a 237.
O Escritório responsabilizou integralmente o primeiro-ministro da ocupação, Benjamin Netanyahu, e os membros de seu governo por esse crime, que integra um plano abrangente de genocídio e deslocamento forçado da população de Gaza, em meio ao silêncio árabe e à conivência internacional suspeita.
O comunicado também convocou as instituições internacionais e de direitos humanos a assumirem suas responsabilidades e responsabilizarem a ocupação por seus crimes, instando o Tribunal Penal Internacional a executar mandados de prisão contra os criminosos de guerra israelenses – à frente Netanyahu, Ben Gvir e Smotrich – e os líderes de seu exército, considerando-os diretamente responsáveis pelo genocídio e pelo ataque contra jornalistas no setor de Gaza.
Glória e eternidade aos mártires da verdade… vergonha e desonra aos assassinos e criminosos.
Escritório de Imprensa da Frente Democrática para a Libertação da Palestina – Setor de Gaza
11/8/2025
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