Agência de Notícias AhlulBayt: As recentes declarações do Ministro da Defesa do regime sionista, ameaçando "queimar as crianças do Iêmen", não são um desabafo isolado ou um deslize verbal. São a manifestação aberta da ideologia racista e genocida que sustenta o projeto colonial israelense desde o seu início. A lógica do extermínio — a mesma que devasta a Palestina há mais de 75 anos — agora está sendo projetada contra outros povos da região que ousam desafiar o apartheid e denunciar seus crimes.
O fato de um alto funcionário de um Estado que se apresenta como uma "democracia" falar em extermínio de crianças revela a decadência moral de um sistema baseado na ocupação, na limpeza étnica e na negação da humanidade do outro. Não é por acaso que os alvos dessas ameaças são os povos árabes que expressaram solidariedade à Palestina e rejeitam a hegemonia imperialista na região.
O Iêmen, um país que já sofre uma tragédia humanitária causada por anos de guerra e bloqueio, é agora alvo do ódio sionista por se recusar a ser cúmplice do massacre em Gaza. Assim como na Palestina, o objetivo é punir a população civil, aterrorizar os mais vulneráveis e perpetuar um regime baseado na violência absoluta.
Estas palavras devem ser interpretadas pelo que são: um apelo ao genocídio. A comunidade internacional, que permanece em silêncio diante dos crimes em Gaza, não pode mais encobrir a barbárie com retórica diplomática. As instituições internacionais, se ainda mantiverem um mínimo de credibilidade, devem investigar e sancionar essas ameaças como crimes de incitação ao genocídio.
O sionismo está se expondo: não busca paz ou segurança, busca a destruição do outro. Hoje são as crianças palestinas, amanhã são os iemenitas. Diante desse fascismo desencadeado, os povos do mundo têm a responsabilidade histórica de levantar suas vozes e bloquear o caminho para a barbárie.
União Palestina da América Latina – UPAL
Data: 31 de agosto de 2025
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