Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA): O líder do movimento popular iemenita Ansar Allah, Seyed Abdulmalik Badreddin al-Houthi, denunciou nesta quinta-feira a agressão do regime israelense em Gaza e no Golfo Pérsico, apontando esse acontecimento como uma ameaça direta a todos os países islâmicos.
"Durante um discurso, o líder iemenita afirmou que Israel age sem qualquer consideração pela soberania dos Estados da região, incluindo aqueles que abrigam bases americanas, exatamente como ocorreu no Catar."
“O que ocorreu no Catar mostra claramente que Israel não respeita nenhum direito nem soberania, e age com total confiança no seu respaldo americano”, enfatizou Al-Houthi, referindo-se ao ataque frustrado do regime israelense contra altos negociadores do Movimento de Resistência Islâmica da Palestina (HAMAS) em Doha, capital do Catar, no qual um oficial de segurança catariano foi morto.
"O líder do Ansar Allah criticou a passividade de muitos Estados árabes, argumentando que nenhum dos países que normalizaram relações com Israel rompeu vínculos diplomáticos ou adotou medidas efetivas de solidariedade com o Catar ou com o povo palestino. 'Ao emitir apenas declarações, a resposta árabe se mostrou insuficiente e encorajou a agressão israelense', enfatizou."
"Al-Houthi também descreveu a situação em Gaza como um genocídio sistemático: mais de 239.000 palestinos mortos, feridos ou desaparecidos, incluindo mais de 20.000 crianças e 12.500 mulheres, segundo números citados por ele próprio. Denunciou os bombardeios indiscriminados, a destruição de casas, hospitais, escolas e mesquitas, assim como o bloqueio de água e alimentos como ferramentas de extermínio."
“Busca-se exterminar não apenas o povo palestino em seu território, mas também impor medo e submissão a toda a Ummah (comunidade muçulmana)”, afirmou, criticando também a colaboração de alguns governos árabes que normalizaram relações com Israel e limitaram a capacidade dos povos de se defenderem.”
"O líder iemenita também abordou os ataques israelenses na Síria e no Líbano, destacando incursões aéreas, destruição de infraestrutura e pressões políticas para desarmar grupos de resistência. Denunciou a política dos Estados Unidos como um ‘sócio direto’ do regime israelense, impulsionando a confiscação de direitos e terras palestinas e árabes, sob o projeto de um ‘Grande Israel’."
"Sobre o apoio militar do Iêmen à Palestina, Al-Houthi destacou a cooperação das brigadas Al-Qassam, Al-Quds e Mártires de Al-Aqsa em Gaza, com operações envolvendo mísseis, drones e ataques a veículos militares israelenses, qualificando-as como heroicas e fundamentais para a Resistência."
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