24 setembro 2025 - 00:38
Reconhecimento sem sanções é insuficiente

Reconhecer a Palestina como um Estado soberano e independente não é um favor concedido pela comunidade internacional: é um direito inalienável do povo palestino, retirado por décadas de ocupação, colonização e limpeza étnica.

Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA): Este passo, que alguns governos apresentam como um gesto político, só foi alcançado graças à pressão popular e ao clamor dos povos do mundo que não param de exigir justiça. As vozes das ruas, as campanhas de solidariedade e a resistência palestina forçaram os detentores do poder a reconhecer o óbvio: a Palestina existe, a Palestina resiste.

Mas não nos enganemos. O reconhecimento por si só não basta. É inútil que os governos levantem a bandeira palestina em seus discursos se, ao mesmo tempo, continuam a comercializar armas, tecnologia e bens com o regime genocida israelense. A retórica diplomática é inútil se não for acompanhada de sanções políticas, econômicas e militares que isolem o carrasco.

O reconhecimento deve ser acompanhado de ações concretas: romper relações com o sionismo, suspender acordos de livre comércio, impor embargos de armas e apoiar resolutamente o retorno dos refugiados palestinos às suas casas roubadas.

A dignidade do povo palestino não se compra com palavras; conquista-se com ações. E essas ações hoje significam sanções contra o genocida e apoio real à construção de um único Estado democrático onde muçulmanos, cristãos e judeus coexistam sem o apartheid sionista.

União Palestina da América Latina – UPAL

23 de setembro de 2025

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