Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA): O porta-voz das Forças Armadas do Iêmen, general de brigada Yahya Sari, anunciou que o ataque — realizado com o lançamento de um míssil balístico hipersônico denominado “Palestina 2”, equipado com múltiplas ogivas — teve como alvo, neste domingo, vários pontos “sensíveis” na área ocupada de Al-Quds (Jerusalém).
Em um breve vídeo publicado em sua conta na plataforma X, o porta-voz militar detalhou que a operação alcançou seus objetivos, espalhando pânico entre os colonos sionistas e obrigando-os a buscar refúgio, segundo informou a rede de notícias iemenita Al Masirah.
Ele também descreveu a ofensiva como “uma vitória para o oprimido povo palestino e seus combatentes, e uma resposta aos crimes de genocídio e à perigosa escalada perpetrada pelo inimigo israelense contra o povo de Gaza”.
O ataque, acrescentou o general Sari, faz parte das operações de represália realizadas pelo Iêmen em apoio a Gaza, e garantiu que continuarão até que cesse a agressão israelense contra o enclave costeiro palestino e seja levantado o cerco.
Da mesma forma, ele advertiu que as Forças Armadas do Iêmen continuam monitorando de perto a situação na Faixa de Gaza, após o movimento de Resistência palestino HAMAS ter dado luz verde a um plano do presidente norte-americano Donald Trump para encerrar o conflito. O porta-voz destacou que o Iêmen continuará as operações até que se concretizem as legítimas demandas do povo palestino.
Os meios de comunicação israelenses, por sua vez, confirmaram o ataque, afirmando que as operações no aeroporto Ben Gurion, nos arredores de Tel Aviv, foram temporariamente suspensas em consequência da ofensiva. O exército israelense, no entanto, afirmou que o míssil foi interceptado e que não há relatos de feridos ou danos.
O Iêmen tem mantido apoio constante à Palestina desde novembro de 2023, um mês após o início da guerra genocida israelense em Gaza.
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