Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA): O regime sionista usa as negociações de libertação como máscara para ganhar tempo, se reagrupar e manter o apoio internacional que ainda recebe de certas potências. Mas a cada dia fica mais evidente que o que está em andamento não é uma troca humanitária, mas sim mais um capítulo do projeto colonial de limpeza étnica que começou em 1948 e se manifesta hoje com a crueldade de uma nova Nakba.
O povo palestino, no entanto, resiste. Apesar do bloqueio, da destruição sistemática e dos massacres diários, Gaza continua sendo um símbolo de dignidade, identidade e justiça. Essa resistência — armada, civil e cultural — é a prova de que, por mais que Netanyahu e o sionismo busquem erradicá-la, a Palestina vive e viverá.
Da União Palestina da América Latina, reafirmamos: não haverá paz verdadeira enquanto a ocupação, o colonialismo e o apartheid persistirem. O mundo precisa abrir os olhos: o que está sendo tentado em Gaza é um genocídio televisionado, e o silêncio ou a cumplicidade dos governos o transformam em uma vergonha global.
A causa palestina é justa, e a história absolverá aqueles que a defendem.
União Palestina da América Latina - UPAL
6 de outubro de 2025
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