Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA): Este não é o momento para cerimônias ou declarações mornas. A comunidade árabe e muçulmana deve transformar a raiva e a dor em decisões políticas e econômicas capazes de deter o massacre e deter a disseminação da violência. Para que a cúpula seja mais do que uma mera oportunidade para fotos, ela deve ser traduzida em demandas concretas, verificáveis e com prazo determinado.
Medidas imediatas são necessárias: impedir que os portos e aeroportos da região forneçam armas a Israel; fechar os céus árabes a todos os transportes que apoiam a agressão; implementar sanções econômicas e diplomáticas reais que tenham impacto; garantir corredores humanitários sob supervisão internacional para salvar vidas; e, acima de tudo, fortalecer o reconhecimento e a defesa da Palestina em fóruns internacionais.
Essas ações não seriam simbólicas: afetariam interesses econômicos e estratégicos e, portanto, exigiriam coragem política. Mas a história exige essa coragem. Se os líderes não agirem agora, a narrativa de impotência e hipocrisia será irreparável.
A reunião em Riad — ou em qualquer capital onde seja realizada — pode ser uma oportunidade histórica se eles decidirem agir de forma decisiva. Declarações de "preocupação" e apelos ao "diálogo" enquanto os bairros de Gaza são reduzidos a escombros não são suficientes. Proteger um país do Golfo de um ataque é justo; proteger Gaza é um dever supremo.
O povo palestino resiste, e o mundo observa. A cúpula deve demonstrar que a Irmandade Árabe e Muçulmana não é um slogan, mas sim ação: cortar as cadeias de suprimentos militares, fechar rotas que apoiam a agressão e implementar sanções efetivas até que a violência cesse.
Se os líderes optarem pela inação, a história os julgará. Se optarem por agir, poderão resgatar sua dignidade e se tornar a barreira que a justiça exige hoje.
Fonte: UPAL – União Palestina da América Latina
Data: 15 de setembro de 2025
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