Estava previsto que esta declaração da República Islâmica do Irã fosse lida durante a sessão de emergência do Conselho de Segurança; no entanto, devido às limitações de tempo e à forma como foi estruturada a ordem do dia — que concedeu a palavra apenas às partes em conflito (Catar e Israel), a delegações de alto nível enviadas a partir das capitais (incluindo Jordânia e Emirados Árabes Unidos) e a representantes de grupos regionais (como a Turquia, em nome da Organização para a Cooperação Islâmica) —, não foi permitida à República Islâmica do Irã a intervenção, assim como à Arábia Saudita, Quirguistão, Bahrein, Omã e vários outros solicitantes de palavra.
Dessa forma, a República Islâmica do Irã registrou sua declaração nos registros oficiais da sessão, sob o item correspondente da ordem do dia.
“O Irã apoia firmemente o direito do Catar à legítima defesa, conforme previsto no direito internacional e na Carta das Nações Unidas, a fim de responder a essas violações imprudentes e adotar todas as medidas políticas, diplomáticas e jurídicas necessárias para proteger seus cidadãos, sua soberania e sua integridade territorial”, afirma a declaração do Irã.
A República Islâmica insistiu que a agressão militar do regime sionista contra o Catar constitui uma flagrante violação dos princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas e do direito internacional.
“A continuação do genocídio do regime israelense na Palestina ocupada, seus reiterados atos de agressão e terrorismo contra o Líbano, a Síria e o Iêmen, seu ataque criminoso contra o Irã e, agora, seu ataque militar contra o Catar demonstram que este regime representa uma ameaça imediata e real para a paz e a segurança regionais e internacionais”, ressaltou o comunicado.
Na terça-feira, o regime sionista realizou um ataque contra uma reunião de altos comandos do HAMAS na capital do Catar, Doha.
Segundo relatos, apesar das fortes explosões e da formação de densas colunas de fumaça no céu de Doha, os dirigentes do HAMAS não sofreram danos.
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