Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA): Os andares superiores do hospital foram atacados em três ocasiões, com poucos minutos de diferença entre cada ataque”, anunciou nesta quarta-feira o Ministério da Saúde, detalhando que os ataques foram realizados com drones na noite de terça-feira.
No momento do ataque, o hospital tinha 80 pacientes recebendo tratamento em oncologia, diálise, atendimento respiratório e gastrointestinal, incluindo 12 casos críticos, acrescentou a nota, informando que, após os bombardeios, 40 dos pacientes deixaram o centro assustados junto com suas famílias.
Atualmente, pelo menos 40 pacientes, junto com 30 médicos, enfermeiros e profissionais de saúde, permanecem no complexo médico, acrescenta o comunicado. O centro, assim como o restante dos hospitais em funcionamento na capital do enclave, sofre com grave superlotação devido à ofensiva do regime de Israel contra a cidade.
O Ministério da Saúde condenou o ataque, descrevendo-o como parte da campanha sistemática do regime israelense para paralisar o sistema de saúde de Gaza.
A pasta instou a Organização das Nações Unidas (ONU) e a comunidade internacional a “tomar medidas imediatas para proteger o pessoal médico e os pacientes dentro dos hospitais e deter os ataques repetidos aos centros de saúde”.
A pasta instou a Organização das Nações Unidas (ONU) e a comunidade internacional a “tomar medidas imediatas para proteger o pessoal médico e os pacientes dentro dos hospitais e deter os ataques repetidos aos centros de saúde”.
“É responsabilidade coletiva dos Estados e dos atores globais proteger os centros de saúde, os pacientes e o pessoal médico desses ataques, e exigir responsabilidades à ocupação”, acrescenta o texto.
O ataque ocorreu poucas horas após o exército israelense iniciar sua ofensiva terrestre, há muito planejada, na maior cidade da Faixa de Gaza.
Não é a primeira vez que o Hospital Infantil Al-Rantisi é alvo de um ataque israelense. Em novembro de 2023, as forças israelenses atacaram o centro, embora o Fundo de Ajuda à Infância Palestina tenha conseguido reparar o edifício.
As convenções internacionais determinam que hospitais, assim como doentes e médicos, não podem ser atacados. No entanto, desde o início da guerra genocida em Gaza, em 7 de outubro de 2023, o regime israelense atacou centros e profissionais de saúde no enclave pelo menos 1.844 vezes, matando centenas de pacientes e profissionais de saúde.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até o momento, 94% dos hospitais de Gaza foram danificados ou destruídos em consequência dos ataques israelenses.
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