Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA): “Hoje entregamos uma carta ao secretário-geral da ONU sobre os crimes da ocupação contra jornalistas, especialmente desde 7 de outubro de 2023”, afirmou Wisal Abu Alia, participante da marcha, segundo a agência palestina de notícias WAFA.
Durante a manifestação, os participantes carregaram caixões simbólicos, fotografias de colegas assassinados e faixas que condenavam os crimes da ocupação, exigindo que seja permitido o acesso de jornalistas internacionais à Faixa de Gaza.
Na carta, os jornalistas pediram proteção para seus colegas, responsabilização dos líderes israelenses e o reconhecimento do ocorrido em Gaza como “o primeiro genocídio midiático da história recente”.
O presidente do sindicato, Nasser Abu Bakr, denunciou que a perseguição israelense contra a imprensa também se estende à Cisjordânia, onde mais de 2.000 ataques contra jornalistas palestinos e internacionais já foram registrados.
Segundo dados oficiais palestinos, pelo menos 254 jornalistas foram assassinados durante a guerra de Israel no enclave, enquanto o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ, na sigla em inglês) contabiliza 199 vítimas.
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