Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA) – O governo chinês afirmou nesta segunda-feira que a administração do pós-guerra na Faixa de Gaza deve reger-se pelo princípio de que “os palestinos governem a Palestina”, coincidindo com a assinatura do acordo de paz para o território, prevista para hoje na cidade egípcia de Sharm el-Sheikh.
Durante uma coletiva de imprensa, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, afirmou que “a China acolhe com satisfação e apoia todos os esforços destinados a restaurar a paz e aliviar a crise humanitária”.
Lin também elogiou os recentes avanços diplomáticos e pediu estabilidade na região. “A prioridade máxima é alcançar um cessar-fogo integral e duradouro em Gaza o mais rápido possível, a fim de garantir o alívio efetivo da crise humanitária e restaurar a estabilidade regional”, destacou o porta-voz.
O porta-voz também enfatizou que “qualquer acordo sobre o futuro de Gaza deve respeitar a vontade do povo palestino e estar alinhado com a solução de dois Estados”.
Lin Jian concluiu afirmando que, como uma potência responsável, “a China continuará a trabalhar com a comunidade internacional para promover uma solução rápida, abrangente, justa e duradoura para o conflito palestino”.
Os negociadores de Israel e do Movimento de Resistência Islâmica da Palestina (HAMAS) iniciaram no último domingo um diálogo indireto no Egito sobre o plano de Donald Trump para encerrar a guerra na Faixa de Gaza.
Espera-se que Trump e seu homólogo egípcio, Abdel Fattah el-Sisi, copresidam na tarde desta segunda-feira uma cúpula na cidade egípcia de Sharm el-Sheikh para assinar o fim da guerra em Gaza, que deixou mais de 67.000 palestinos mortos.
Na mesma jornada, o HAMAS libertou 20 detidos israelenses vivos, enquanto os prisioneiros palestinos, por sua vez, foram libertados pelo regime sionista em uma operação multifásica de troca.
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