13 outubro 2025 - 11:46
Diferença entre a Visão do Islã e do Ocidente sobre a Mulher: Da Dignidade Divina ao Instrumento de Propaganda

A diferença fundamental entre as visões do Islã e do Ocidente sobre as filhas e as mulheres reside nas raízes intelectuais e filosóficas destes dois sistemas. O Islã, com uma perspetiva divina e centrada no ser humano, enfatiza a dignidade inata da pessoa, enquanto o Ocidente, sob a influência do materialismo, utiliza as mulheres como instrumentos para fins económicos e propagandísticos.

ABNA Brasil: O Dia Mundial da Menina é uma oportunidade para repensar o status e os direitos das filhas em diferentes sociedades. Neste dia, comparar a visão do Islã sobre as filhas com a abordagem ocidental sobre as mulheres pode oferecer uma compreensão mais profunda dos valores e desafios existentes nestes dois sistemas de pensamento. O Islã vê as filhas com uma perspetiva divina e focada na dignidade, enquanto o Ocidente, sob a influência do materialismo e do consumismo, frequentemente retrata as mulheres como instrumentos para fins económicos e propagandísticos.


A Visão de Dignidade do Islã sobre as Filhas

O Islã reconhece as filhas como parte da sociedade e como seres com dignidade inata e direitos humanos inquestionáveis. Nos ensinamentos islâmicos, o nascimento de uma filha não é motivo de vergonha, mas sim uma boa-nova divina.

O Nobre Profeta do Islã (S.A.A.W.) disse:

"O melhor de vós é aquele que é o melhor guardião e protetor para as suas mulheres e filhas." (1)

Além disso, o Islã enfatiza o respeito pelas filhas, a sua educação e a garantia dos seus direitos. Por exemplo, o direito à educação, herança, propriedade e a escolha do cônjuge estão entre os direitos garantidos pelo Islã para filhas e mulheres. No Islã, as filhas não são consideradas um fardo financeiro ou social, mas sim uma fonte de bênção e misericórdia divina. Esta perspetiva apresenta as filhas como ativos espirituais e sociais da sociedade, que devem ser nutridos com respeito e afeto.


A Objetificação das Mulheres no Ocidente

Em contraste, a visão ocidental das mulheres, sob a influência do materialismo e do capitalismo, frequentemente leva à sua objetificação e instrumentalização. Neste sistema, as mulheres são geralmente retratadas como mercadorias para publicidade, indústria da moda e entretenimento. O corpo da mulher nos media ocidentais é um instrumento para vender produtos e atrair atenção, e não um símbolo de dignidade e humanidade.

A indústria da pornografia, uma das mais lucrativas no Ocidente, é um exemplo claro da objetificação das mulheres. Nesta indústria, as mulheres são retratadas como objetos para a satisfação dos desejos sexuais masculinos, sem consideração pela sua dignidade e direitos. Além disso, a pressão para se conformar a padrões de beleza irreais leva muitas mulheres a cirurgias estéticas, dietas rigorosas e ansiedade psicológica.


A Raiz Filosófica da Diferença

A diferença fundamental entre as visões do Islã e do Ocidente sobre as filhas e as mulheres reside nas raízes intelectuais e filosóficas destes dois sistemas.

  • O Islã, com uma perspetiva divina e centrada no ser humano, enfatiza a dignidade intrínseca do ser humano.
  • O Ocidente, sob a influência do materialismo, utiliza as mulheres como um instrumento para fins económicos e propagandísticos.

No Dia Mundial da Menina, é crucial prestar atenção ao facto de que a dignidade das filhas e mulheres reside não na sua exposição, mas sim no respeito pelos seus direitos, na educação adequada e na garantia das suas necessidades espirituais e materiais. O Islã, ao fornecer um modelo completo de direitos e dignidade para as filhas, oferece uma solução sustentável para combater a objetificação e a instrumentalização das mulheres.

Num mundo onde as filhas e as mulheres ainda enfrentam inúmeros desafios, a visão do Islã pode ser a fonte de uma profunda transformação no sentido de reviver a sua dignidade humana e os seus direitos reais. O Dia Mundial da Menina é um lembrete da nossa responsabilidade em proteger e elevar o estatuto das filhas na sociedade, um estatuto que o Islã definiu com dignidade e respeito.


Nota de Rodapé:

  1. (Mustadrak, v. 14, p. 255)

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