Agência de Notícias AhlulBayt (ABNA) – O jornal hebraico Haaretz informou nesta segunda-feira que mais de mil casos de ruptura de cooperação universitária com instituições israelenses foram registrados desde outubro de 2023 — quando Israel iniciou a guerra contra Gaza —, um número que triplica o do ano anterior.
Especialistas e acadêmicos alertaram que essa tendência marca o pior momento para a ciência israelense em décadas e denunciaram a falta de apoio por parte das autoridades do regime sionista, a quem acusam de ter abandonado seus pesquisadores.
O presidente da Universidade de Tel Aviv, Ariel Porat, reconheceu que “Israel atravessa a pior fase de isolamento acadêmico dos últimos anos” e expressou sua esperança em uma melhora quando a guerra terminar.
Segundo o meio israelense, os reitores de várias universidades formaram um comitê para coletar dados sobre os boicotes e combatê-los por meio de ações legais e diplomáticas no exterior.
O Haaretz destacou que o isolamento do regime israelense também se estendeu aos âmbitos político, cultural e esportivo, nos quais suas equipes foram suspensas ou excluídas de diversas competições internacionais.
Em dois anos de guerra em Gaza, o regime israelense matou mais de 68.527 pessoas, a maioria delas mulheres e crianças. Embora em 10 de outubro tenha sido acordado um cessar-fogo, as forças sionistas continuam realizando operações letais no enclave palestino.
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