Segundo testemunhas, a intensidade do ataque foi tal que os corpos dos mártires foram destruídos. Os esforços de socorro continuam, mas as forças de ajuda e a população não conseguem prestar a assistência necessária devido à extensa destruição e ao grande número de vítimas.
O porta-voz da agência de defesa civil de Gaza, Mahmoud Basal, descreveu o ataque israelense como um “terrível massacre” causado por três mísseis israelenses que atingiram escolas de palestinos deslocados.
“90% dos deslocados que se refugiaram na escola Al-Tabaein, no bairro de Al-Daraj, morreram no ataque aéreo do regime sionista”, declarou o porta-voz palestino.
Ele também enfatizou que a responsabilidade por este terrível crime recai sobre o governo dos Estados Unidos e o regime sionista.
Por seu lado, o exército israelita justificou o ataque alegando que a escola era a sede de comando e controlo do Movimento de Resistência Islâmica Palestiniana (HAMAS).
Isto enquanto a maioria das vítimas do terrível ataque são crianças e idosos.
O Observatório Euro-Mediterrânico para os Direitos Humanos, com sede em Genebra, afirmou que, nos últimos oito dias, Israel aumentou o bombardeamento de escolas na Cidade de Gaza, usadas como abrigos para palestinos deslocados internamente.
Entretanto, o regime de ocupação atacou uma “zona segura” em Al-Mawasi, perto de Khan Younis, no sul de Gaza, nas últimas 24 horas, ferindo dezenas de palestinos que se deslocaram para esta área designada para receber ajuda humanitária.
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